Jorge Nuno Pinto da Costa
PÁGINA DO PRESIDENTE #
A nossa equipa já trabalha no Olival
e, conhecendo eu o Sérgio Conceição
como conheço, não tenho a menor
dúvida de que o fará nos limites,
crescendo e evoluindo para se
assumir como uma equipa de que
todos nos possamos orgulhar e com
a qual possamos festejar no final da
época. O caminho é longo, exigente e
armadilhado, mas estou convicto de
que o trabalho do treinador, em especial
o mais recente, em Nantes, fala por si
e gera as melhores expectativas. Se a
isso acrescentarmos a versão-jogador
do Sérgio, que deixava tudo em campo,
as perspetivas alargam-se. Ele só se
satisfaz com o melhor, com o máximo,
e vai exigi-lo. Aos jogadores e a ele
próprio. Com o apoio dos adeptos, que
nos tornará ainda mais fortes, acredito
que é possível, mesmo com os fatores
extra de outros, que continuaremos a
denunciar. É que nós também temos
os nossos, exemplarmente resumidos
por Sérgio Conceição quando ainda
era um jovem jogador de 22 anos do
FC Porto. “Entramos para dignificar
uma causa, uma camisola. E isso dá
muita força”, disse ele à DRAGÕES de
dezembro de 1996. Tão válido então
como agora.
Num momento em que o futebol
se prepara para a nova época, é
impossível não lembrar o fecho de
temporada do hóquei em patins e do
bilhar, brilhante num e noutro caso.
A equipa de Cabestany, que nunca
desistiu, mesmo quando ocupou o
ISTO DÁ MUITA FORÇA!
terceiro lugar durante meses, fez o
triplete, conquistando Campeonato,
Taça e Supertaça, e distinguiu-se
como um exemplo de persistência e
qualidade. Foi, por isso mesmo, um
caso sério de portismo e a verdade
é que já não se via nada assim em
Portugal há oito anos. No bilhar foi uma
limpeza, com a equipa da variante às
três tabelas a fazer o que nunca tinha
feito, conquistando o título europeu,
ao qual juntou o título nacional, a Taça
de Portugal e a Supertaça.