A BOLA
Sábado
1 de agosto de 2020
TAÇA DE PORTUGAL 03
Futebol
M 28.º
m 14.º
jESTÁDIO
Cidade de Coimbra
jÁRBITRO
Artur Soares Dias
jASSISTENTES
Rui Licínio e Paulo Soares
jJORNADA
Final
jESTADO DO TEMPO
Parcialmente nublado
EQUIPAS PROVÁVEIS
Benfica
01/08/
jTREINADOR
SÉRGIO
CONCEIÇÃO
jTREINADOR
NÉLSON
VERÍSSIMO
20.45 H
RTP1/
SPORT TV
jOUTROS
CONVOCADOS
A lista
não
foi
divulgada
FC Porto
jOUTROS
CONVOCADOS
A lista
não
foi
divulgada
Manafá
18
Nuno
Tava re s
71
Vlachodimos
99
Diogo Costa
Jardel
33
Rúben Dias
6
André
Almeida
34
Seferovic^31
14
Chiquinho
19
Mbemba
19
Pepe
3
Alex
Telles
13
Otávio
25
Danilo
22
Sérgio
Oliveira
27
Romário Baró
8
Cervi
11
Gabriel
8
We i g l
28
Pizzi
21
Marega
11
Corona
17
A última
festa
portista
em Coimbra
com o Benfica
pela frente
Foi igualmente em Coimbra (a 20 de
agosto de 2004), no mesmo estádio de
agora e ante o mesmo adversário que o
FC Porto venceu a Supertaça Cândido
de Oliveira n.º 16 do seu historial.
Mourinho fora, campeão europeu, para
o Chelsea, para o Dragão viera Victor
Fernández. Deco rumara a Barcelona,
de lá mandara, em contrapeso do
negócio, Ricardo Quaresma que, com a
sua magia, depois de partir os rins a
Argel, fez o golo da vitória, dele falou
mais ou menos filosófico: «Contente,
claro — e não, não acho, que o golo
fosse um momento de inspiração
especial porque sempre que eu entro
em campo tenho a inspiração comigo.»
Para Vítor Baía foi o troféu 26 na carreira
- façanha que o atirou para o topo dos
maiores ganhadores do futebol
internacional. Figura de galarim na
história era, igualmente, o treinador do
Benfica: Giovanni Trapattoni – e vencido
nem por isso se convenceu: «A seguir ao
golo do FC Porto tivemos várias
oportunidades para chegar ao empate,
não chegámos por falharmos na
finalização e, sobretudo, por nos faltar
sorte.» Quase elo mesmo tom foi Luisão:
«Até jogámos melhor, mas... mas...»
jQuaresma partiu os rins a Ar-
gel, a Supertaça de 2004 pôs Baía
no galarim dos ganhadores
jNa Supertaça de 1993 (em
1994), Bobby Robson e a guerra
(e Pinto da Costa ao ataque)
Quando Artur Jorge, treinador do Benfica,
parecia treinador do FC Porto (a sua fala)
FC Porto e Benfica voltaram a
encontrar-se em Coimbra para fi-
nalíssima de Supertaça a 17 de
agosto de 1994. Domingos fez 1-
aos 85 minutos, Tavares empatou
aos 89 — num «golo de bandeira,
de fora da área». Já com Aloísio
expulso, os portistas fizeram 2-
por Secretário. Veiga Trigo tam-
bém mandou Rui Barros para a rua
aos 101 minutos, César Brito pôs,
logo depois, o placard em 2-2. Nos
penátis, Preud’Homme defendeu
remate de João Pinto, Baía defen-
deu de Kennedy. Hélder, Abel Xa-
vier e Paulo Madeira marcaram
para o Benfica, José Carlos, Rui Fi-
lipe e Paulinho Santos marcaram
para o FC Porto. William falhou,
Drulovic não — e, a Artur Jorge, o
treinador do Benfica, apanharam-
-se palavras pouco habituais no
futebol: «O FC Porto é um justo
vencedor, jogou melhor do que
nós. Tivemos duas vezes a sorte de
empatar, quase ao expirar do tem-
po — e sim: isso é sorte. E foram os
penáltis que acabaram por resol-
ver a situação com justiça, se ga-
nhássemos aí seria sorte a mais...»
Para Pinto da Costa, foi «justís-
sima» a vitória e «excelente» a
exibição — e, feliz sem lágrimas, foi
ele próprio no seu dizer: «Queremos
agradecer esta vitória, que, mais
do que de alguém, é de Bobby Rob-
son, a um anónimo de um jornal do
Porto que afirmou que o nosso trei-
nador estava no fio da navalha e
que já tínhamos substituto à por-
ta para ocupar o lugar. Prometemos
todos responder de forma concre-
ta a quem nem sequer assinou o
que escreveu — e foi assim...»
Robson revelou-o: «Na pales-
tra, só disse aos rapazes: ‘A guerra
começou, vamos a ela!’ — e eles
foram estupendos. Foi pena só ga-
nharmos nos penáltis, não ganhá-
mos nos 90 porque falta sobre Rui
Filipe escapou ao árbitro e eles em-
pataram. E não posso calá-lo: como
foi possível Rui Barros, o melhor
em campo, ser expulso, assim?...»
Ao pedir-se a Pinto da Costa
comentário sobre a atuação de Vei-
ga Trigo, soltou-se, de fogacho, a
resposta (em ácida ironia): «Não,
não vou comentar porque, feliz-
mente, a RTP transmitiu o jogo...»
j«A BOLA VAI ROLAR COM QUALIDADE». A garantia foi dada pela FPF e por
Luís Pereira, engenheiro da RED, empresa especializada na construção e manutenção
de espaços desportivos com relvados naturais e sintéticos, depois de ter sido pela SIC
divulgada imagem aérea do Cidade de Coimbra em que são visíveis falhas no relvado.
«Foram efetuadas operações de escarificação, que consiste na remoção da matéria
SIC
morta entre o relvado e o solo. Em seguida foi efetuada uma sementeira — o relvado foi
ressemeado nessa semana [início de julho] e novamente há duas (...) —, espalhamento
de areia, furação e descompactação do solo. No fim desta operação, foram efetuadas
uma adubação e uma pulverização antifúngica», explicou Luís Pereira, numa nota no
site da FPF acompanhada com uma foto do tapete verde do recinto
FPF