Jorge Nuno Pinto da Costa
Chegamos ao fim de 2019 e a uma
época em que é tradicional olhar
para trás e fazer balanços. Prefiro
sempre olhar em frente e preocupar-
me com o futuro, mas também não
fujo a esse exercício de retrospetiva.
De certa forma, este foi um ano de
contratastes para o FC Porto. Houve
muitos momentos altos, como a
qualificação para os quartos de
final da competição de clubes mais
difícil do mundo, o título europeu
de juniores, a fabulosa campanha da
equipa de andebol em todas as provas
e as conquistas dos campeonatos de
hóquei em patins e de bilhar e da Taça
de Portugal de basquetebol. Houve,
também, a frustração de voltarmos
a constatar que o futebol português
ainda é muito condicionado por
fatores que são alheios ao mérito
dos seus principais intervenientes,
que devem ser os jogadores e os
treinadores.
Deixando para trás o ano velho e
olhando para o ano novo, não posso
ter a certeza de que os imponderáveis
que não podemos nem queremos
controlar não continuem a ser
decisivos, sempre em prejuízo dos
mesmos e a favor dos do costume.
Ainda assim, porque nunca duvido da
capacidade de superação de todos os
que trabalham no FC Porto, acredito
EM QUATRO FRENTES
É QUE É O CAMINHO
que os próximos tempos serão
felizes para os portistas. No que
ao futebol diz respeito, somos a
única equipa portuguesa que entra
em 2020 com a possibilidade de
disputar quatro competições, e
temos ambições grandes em cada
uma delas. Confio plenamente na
capacidade dos nossos jogadores
e da nossa equipa técnica para
enfrentarem todas as dificuldades,
e sei bem que poderão contar com
o apoio incondicional dos adeptos
nesse caminho para o sucesso.