O Jogo - 20200814

(PepeLegal) #1

Ceferin quer público


nos jogos do Euro


bbb Aleksander Ceferin reve-
lou, na entrevista referida em
cima, estar otimista quanto à
possibilidade de o Euro’2020,
adiado para o próximo ano, ter
adeptos nas bancadas. “Talvez
o que nos parece estranho hoje
não seja em dezembro ou ja-
neiro. Por enquanto, vamos
manter o formato e espera-
mos e pensamos que devemos
e vamos ter espectadores nos
estádios”, declarou o dirigen-
te que não quer falar “sobre a

ausência ou um limitado” de
público, preferindo “enviar
uma energia positiva”. “Acre-
dito sinceramente que as coi-
sas vão normalizar antes do
próximo ano, bem antes.”
Ceferin defendeu que o for-
mato da prova em 12 cidades
deverá ser mantido. Portugal,
recorde-se, vai defender o tí-
tulo conquistado em 2016, em
França, um dos adversários, a
par da Alemanha, já conheci-
dos da Seleção Nacional.

Final-8 é fórmula


para não repetir


ANTÓNIO PIRES
bbb O modelo final-8 para
concluir a Champions e a Liga
Europa, esta época, promete
ser caso único. Em entrevista
à AFP, Aleksander Ceferin, o
presidente da UEFA explicou
porquê. “Seria interessante
repetir este formato no futu-
ro, mas não acho que seja exe-
quível, face à densidade de jo-
gos do calendário europeu,
além de que temos de ter em
consideração os campeonatos
nacionais”, afirmou o dirigen-
te esloveno.
Presente em Lisboa, onde
decorre desde anteontem a
final-8 que já apurou o PSG e o
RB Leipzig para a primeira das
meias-finais, Ceferin refor-
çou: “Não sei como consegui-
ríamos inserir [no calendário]
um torneio de uma ou duas
semanas em maio. Acho que é

impossível”, mostrando-se
“otimista” quanto ao futuro
do futebol em contexto de
pandemia, razão pela qual a
UEFA “não planeia repetir
este formato no próximo ano”.
“Acredito que, no próximo
ano, a situação estará melhor
e que poderemos voltar à nor-
malidade, com o velho e bom
futebol, com espectadores.
Vamos adaptar-nos, mas o
mundo não pode parar para
sempre por causa deste vírus”,
concluiu, adiantando que, em
setembro, “será discutido o
futuro do futebol europeu”.

Ceferin, presidente
da UEFA, recorda
que os calendários
europeus estão
muito preenchidos

Aleksander Ceferin está otimista quanto ao futuro

Julian Nagelsmann não escondeu a sua felicidade no final da partida


“Jogámos da forma
que sabemos e
saiu-nos bem.
Merecemos
ganhar. O segredo
é que vamos a
todas, juntos,
ninguém é mais
importante que
ninguém”

“Estou triste
porque em três
jogos podíamos
ganhar a
Champions e nem
passámos dos
quartos de final”

“Tivemos um
momento de
relaxamento, mas
reagimos. O PSG
vai ser igual ou
mais difícil”

“Tínhamos
muita esperança
e agora temos de
levantar-nos. Umas
vezes estamos
melhor e outras
pior, temos de ver
o que falhou”

Dani Olmo
Jogador do RB Leipzig

Koke
Jogador do Atlético de Madrid

CHAMPIONS


“Vamos
adaptar-nos, mas
o mundo não pode
parar para sempre
por causa deste
vírus”
Aleksander Ceferin
Presidente da UEFA

Simeone viu equipa no limite


bbb Diego Simeone voltou a
não conseguir dar uma Cham-
pions ao Atlético de Madrid,
desta vez ao ser eliminado nos
quartos de final pelo RB
Leipzig. Os colchoneros fica-
ram aquém do esperado, mas
o técnico explicou que a equi-
pa não podia ter feito mais,


pois estava já no limite, elo-
giando a vivacidade e futebol
do vencedor.
“Não tínhamos mais para
dar e calhou-nos perder. De-
mos o máximo. Custou-nos
ganhar os duelos e eles foram
mais rápidos, cortavam as nos-
sas jogadas. Demos tudo o que
tínhamos. Foi um ano muito
longo e com a pressão de en-
trar na Champions. Há que
levantar a cabeça e preparar-
nos para o ano que vem. Não
pudemos jogar como quería-
mos”, comentou o técnico

argentino após a partida de
Alvalade.
Os elogios aos alemães do RB
Leipzig não tardaram, com
Simeone a reconhecer a justi-
ça do desfecho da eliminató-
ria: “Gostei do adversário, com
muito entusiasmo, frescura,
mais intensidade, vitalidade.
Não há desculpas. Foram mais
ativos. Demos o máximo e
chegámos aos quartos de final.
Vamos embora de forma justa
e temos de felicitar o rival.
Chegámos a este jogo com
muito respeito e esperança.”

Técnico elogiou o


rival que considerou


um justo vencedor.


“Não tínhamos mais


para dar”, disse


PEDRO RIBEIRO
RAFAEL TOUCEDO
bbb Julian Nagelsmann era
um treinador muito satisfeito
com o resultado alcançado em
Alvalade. Afinal, na segunda
participação na Champions, o
RB Leipzig chegou às meias-
finais e o técnico explicou que
o segredo foi ter mantido a
calma após ter sofrido o 1-1, da
autoria de João Félix.


“Tivemos alguma sorte na
forma como marcámos o golo
da vitória. Ainda assim, no ge-
ral fomos a melhor equipa e
mostrámos maturidade. Não
me lembro do Atlético prati-
camente ter criado situações
de perigo”, começou por afir-
mar Julian Nagelsmann, re-

forçando: “Os jogadores tra-
balharam para isto. Mantive-
mos a calma após termos so-
frido a igualdade e isso foi
muito importante. Não deve-
mos deixar o pânico entrar
nos nossos jogos.”
Na terça-feira, o adversário
vai ser o PSG, por isso os feste-
jos do RB Leipzig vão ser co-
medidos, mas mantendo uma
tradição alemã. “Não há mui-
to tempo para festas, mas tal-
vez se beba uma cerveja no
hotel e depois temos de pen-
sar no PSG”, afirmou o técnico
alertando ainda para o perigo
que Neymar e Mbappé repre-
sentam para a sua equipa: “A
nossa linha defensiva vai ter
de ser muito rápida.”

JULIAN NAGELSMANN Técnico do RB Leipzig considera


que a vitória da sua equipa não merece contestação


“O Atlético não


criou perigo”


Embora assuma ter
contado com a sorte no 2-1,
o treinador alemão
salientou que os seus
jogadores não perderam a
calma após João Félix ter
feito a igualdade. A festa é
com cerveja


“Não há muito
tempo para
festas, talvez
para uma cerveja
no hotel”

EPA

AFP

Sexta-feira, 14 agosto 2020
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