Adega - Edição 178 (2020-08)

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26 ADEGA >> Edição^178


MUNDOVINO |^


EVENTOS DO MUNDO DO VINHO

Garrafa de papel
A primeira garrafa feita de papelão reciclado

Uma garrafa de vinho feita de papelão reciclado foi
lançada pela empresa Frugalpac no Reino Unido.
Ela foi batizada como “Garrafa Frugal” e apresentada
como uma alternativa mais leve e ambientalmente
amigável ao vidro. Com 83 gramas, ela é até cinco
vezes mais leve que uma garrafa de vidro comum. E a
pegada de carbono total é até seis vezes menor, com
base em análises do grupo Intertek.
A garrafa é feita de papelão reciclado 94%, com
um revestimento plástico de qualidade alimentar
para conter o vinho, semelhante em conceito do
bag-in-box. Embora haja algum plástico envolvido, a
empresa disse que sua garrafa usa “até 77% menos”
do que uma garrafa de plástico e que o revestimento
de plástico é reciclável.
O primeiro vinho lançado com ela foi o Cantina
Goccia 3T 2017, um blend de Sangiovese, Merlot
e Cabernet, da Úmbria. “Tivemos um feedback
fantástico de pessoas que experimentaram a Garrafa
Frugal. Além dos benefícios ambientais superiores,
parece e não se parece com nenhuma outra garrafa
quevocêjá viu”,disseMalcolmWaugh,CEOda
Frugalpac.
O primeiro ano
PenfoldsGrange 1951 baterecordedeleilão

VENDA
NARDCDE
HALLIDAY
O recordedoleilão
Penfoldsocorreunamesma
semanaemquea Langton
vendeu 246 garrafasde
Domainedela Romanée-Conti
daadegadorenomadocrítico
devinhosaustraliano
JamesHalliday.

Um comprador não relevado pagou
mais de US$ 82 mil (quase 500
mil reais) por uma garrafa do
Penfolds Grange de 1951,
estabelecendo um novo
recorde como o valor
mais alto já pago por
um vinho australiano.
Menos de 20 garrafas do
ano de 1951 – a primeira
safra de Penfolds Grange
(então chamada Bin 1) –
estão em circulação no mundo.
O recorde anterior era de US$
81.555 – também para o Grange 1951


  • estabelecido no leilão da Penfolds em
    dezembro de 2019. Na mesma venda, um
    conjunto de Grange de 1951 a 2015 foi


vendido por US$ 372.800.
Peter Gago – quarto enólogo
do principal vinho da
Penfolds (Max Schubert
foi o criador) – disse
que, se o comprador o
provasse, o ano de 1951
ainda teria a “doçura
da fruta no palato e um
final suave”.
No entanto, é
improvável que o vinho seja
aberto, disse Tamara Grischy,
chefe de leilões de Langton, a casa que
vendeu a garrafa. “Os vinhos Grange do
início dos anos 1950 são muito raros. Os
colecionadores as buscam para completar
suas coleções de todas as safras”, apontou.
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