A Bola - 20200822

(PepeLegal) #1

06 A BOLA


Sábado
22 de agosto de 2020

do Brasil e de Portugal.
Banega (8) — No seu último
jogo com a camisola do Sevilha,
deu tudo, com intensidade
constante. Sofreu muitas faltas
mas nunca desistiu. E é dele o
cruzamento milimétrico, na
conversão de livre direto, para o
cabeceamento perfeito de De
Jong para o segundo golo
andaluz. Surgiu mais duas vezes
a marcar livres com muito, muito
perigo (45+1’ e 80’).
Ocampos (7) — Primeira parte
de luxo com tentativas
constantes de desequilibrar e de
procurar a baliza. Tudo começou
aos 8’, de bicicleta, e depois, aos
15’, num remate ao lado. Aos 22’,
voltou a disparar. Andou na
esquerda, na direita, no meio, em
todo o lado. Saiu lesionado (70’).
Suso (5) — Um único remate
(54’) num jogo muito apagado.
Munir (6) — Segurou muito bem
a bola, algo que era fundamental.
Vásquez (6) — Importante na
fase defensiva final.
En-Nesyri (—) — Mais um para
defender.
Gudelj (—) — O ex-jogador do
Sporting entrou para... festejar.
JOÃO PIMPIM

Handanovic (4) — Impossível
deter o desvio de cabeça de De
Jong, quase à queima-roupa, no
1-1. Tal como era quase
impossível evitar o arco de De
Jong para o 2-1. E impossível
mesmo era evitar que Lukaku
não colocasse a bola no fundo
da sua baliza. Pelo meio de tanta
impossibilidade, defesas
medianas.
Godín (5) — Batido no primeiro
golo de De Jong pela velocidade e
mobilidade do holandês. Vingou-
-se quase a fechar o primeiro
tempo, fazendo o 2-2. Saiu para o
Inter tentar o (falhado) 3-3.
De Vrij (4) — Talvez o defesa
menos culpado nos lances dos
três golos sofridos.
Bastoni (4) — Teve imenso
trabalho perante o irrequieto
Jesus Navas. Raramente saiu por
cima desse duelo e poucas vezes
teve capacidade para subir no
terreno.
D’Ambrosio (4) — Início de
jogo muito faltoso, correndo forte
risco de cedo ver cartão amarelo.
Andou perto do golo na tentativa
de finalização de bolas colocadas
por Barella, mas sempre sem arte
e engenho para o fazer.

Barella (6) — O mais influente
interista no momento de criação
de lances de ataque dos
nerazzurri. Precioso a recuperar a
bola e a lançar Lukaku na fuga
que terminou na falta para a
grande penalidade do 0-1.
Brozovic (6) — Levantou a
bola para a área no 2-2 de Godín
e esteve em mais alguns dos
(poucos) lances perigosos do
Inter.
Gagliardini (5) — Muito bem
como lançador de bolas,
sobretudo para D’Ambrosio. Fica
ligado ao segundo golo do Inter,
talvez fazendo pouca pressão em

LIGA EUROPA jSEVILHA-INTER


Futebol internacional


WOLFGANG RATTAY/AFP

Os olhares de Godín (ao meio) e de Ocampos (à dir.) dizem muito da potência do tiro de cabeça de De Jong no 1-


Ex-leão Nemanja Gudelj entrou perto do fim, mas ainda a tempo de travar Romelu Lukaku MARTIN MEISSNER/AP

INTER


Os jogadores do...


Lukaku marca em tanto lado


que até marca na sua baliza


Correu 50 metros
para ganhar a grande penali-
dade que transformaria no 1-0.
Correu 10 metros para ganhar
o livre do 2-2. Nem correu para
colocar a bola no fundo da sua
baliza no 3-2. Jogo estranho.

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A figura


LUKAKU


De Jong. Teve o 3-2 no pé direito,
mas Diego Carlos evitou o golo.
Ashley Young (3) — Quase
uma hora em campo sem nada
para destacar, quer a defender,
quer a atacar. Os mais distraídos
só deram por ele quando, ao
minuto 59, rematou por cima.
Passou, de forma clara, ao lado
do jogo.
Lautaro Martinez (3) — Fora
o mais influente jogador do Inter
na meia-final com o Shakhtar
Donetsk e agora nem perto
chegou desse elevadíssimo
patamar. Diego Carlos evitou
que, na segunda parte, Lautaro
desviasse para o 3-2 favorável ao
Inter e saiu perto do fim para
entrar Alexis Sánchez.
Moses (4) — Agitou um pouco
a frente de ataque do Inter e
quase chegou ao golo.
Eriksen (2) — Nem deu para
perceber se está ou não em bom
momento.
Alexis Sánchez — (3) Quatro
minutos depois de ter entrado,
rematou com pouca força e,
mesmo assim, quase foi golo.
Candreva (3) — Entrou aos 90
e ainda quase, quase marcou.
ROGÉRIO AZEVEDO

Bounou (7) — Sem hipótese
nos golos, foi chamado à defesa
duma vida perante um Lukaku
isolado (65’). Novamente decisivo
aos 90+1’ com uma defesa in
extremis.
Jesús Navas (7) — É mesmo
um lateral de classe mundial, quer
a defender , quer a atacar. Fez o
cruzamento perfeito para o
primeiro golo de De Jong e fez
grande corte perto do fim (82’).
Koundé (7) — Mais um
elemento decisivo, na sequência
daquele corte em cima da linha
que evitou o empate dos italianos
(82’). Esteve perto do golo, mas
cabeceou por cima (80’).
Diego Carlos (5) — Incrível
como tudo corria mal ao central,
desde o penálti cometido que
resultou no 1-0 do Inter,
passando pela falta que deu o
livre para o 2-2 dos italianos,
lance no qual ainda falharia a
marcação a Godín. Mas no... pior
pano cai o ouro. Após a loucura,
Seria ele a fazer a bicicleta que
obrigaria Lukaku ao autogolo da
vitória andaluza.
Reguilón (7) — Grande jogo do
jovem cedido pelo Real Madrid e
que encontrou em Sevilha o sítio


certo para mostrar as qualidades
que o levaram a ser contratado
pelo Chelsea. Atirou à malha
lateral, aos 57’.
Jordán (6) — Bom trabalho no
lance que levou ao primeiro golo
sevilhano. Intenso nos duelos
com os adversários, arriscou por
diversas vezes o cartão amarelo.
Fernando (6) — Após as
dificuldades iniciais para travar as
ações de contra-ataque italianas,
o médio luso-brasileiro
reequilibrou-se com o passar dos
minutos e acabou a controlar o
meio-campo. Bonito vê-lo, após
o final, celebrar com as bandeiras

SEVILHA


Os jogadores do...


De Jong foi a cabeça perfeita


para o superjogo de Banega


A potência com
que remata de cabeça é um
caso de estudo. Decisivo, fez
dois golos, ambos de cabeça, o
primeiro num tiro fortíssimo
(12’), o segundo, perfeito, com
efeito, ao ângulo (33’). Herói!

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A figura


LUCA
DE JONG
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