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O campeão em título Lyon venceu ontem o
Bayern Munique 2-1, em Bilbau, e qualificou-
se para as meias-finais da Liga dos Campeões
femininos de futebol, nas quais irá defrontar
o Paris Saint-Germain, que afastou o Arsenal
(2-1). O duelo francês das meias-finais, a
realizar na quarta-feira, em Bilbau, reedita a
final da Taça de França, que o Lyon venceu no
desempate por grandes penalidades, após
uma igualdade 0-0.
FEMININO LYON ENCONTRA PSG
NA MEIA-FINAL DA CHAMPIONS
O holandês Guus Hiddink vai ser seleciona-
dor e diretor técnico da seleção de futebol de
Curaçau a partir de 1 de setembro, substituin-
do no cargo o compatriota Remko Bicentini.
O técnico, de 73 anos, assinou contrato válido
até ao Mundial2022, a disputar no Qatar, e
terá como conselheiro o antigo futebolista
holandês Hedwiges Maduro. Hiddink foi até
setembro passado selecionador da equipa
olímpica da China.
MUNDIAL’2022 GUUS HIDDINK À
FRENTE DA SELEÇÃO DO CURAÇAU
O inglês Harry Maguire, capitão do Manches-
ter United, foi libertado e deverá ser julgado
terça-feira por alegada agressão e tentativa de
suborno, num bar da ilha grega de Miconos.
Não será, porém, obrigado a apresentar-se no
julgamento. O central nega as acusações,
nomeadamente a de agressão a um polícia,
que levou à sua detenção, quinta-feira, após
desacatos provocados por um grupo de
turistas ingleses.
ACUSADO MAGUIRE LIBERTADO
E SERÁ JULGADO POR AGRESSÃO
CONCURSO Nº66/2020
CONCURSO Nº67/2020
6 12 17 34 42 5 12
10 15 35 44 50 3 5
SORTEIO Nº34/2020
X Q M 3 6 7 9 1
CONCURSO Nº33/2020
CONCURSO Nº34/2020
CONCURSO Nº33/2020
1 0 6 1 5
0 6 4 6 4
CONCURSO Nº68/2020
CONCURSO Nº67/2020
1º Prémio
1º Prémio
3ª feira
6ª feira
4ª feira
6ª feira
Sábado
2 5 23 37 48 7
11 18 23 36 46 9
2 X 1 1 X 1 1 X 2 2 X X X X
OUTROS JOGOS
E levantou-se a questão:
para quê uma só final
se podemos ter sete?
J
oga-se hoje a final da
Champions, que
teve uma versão
especial e provavel-
mente única, ideal
para coleccionado-
res de memórias
exóticas. As coisas
tinham emperrado e
era preciso desfazer
o emperro. E este esquema de
uma final a oito, estática e veloz,
a uma só mão, parecia ser apenas
uma solução de recurso, ou seja,
algo do género “Vamos lá
despachar isto e, com sorte,
ainda conseguimos ir de férias”.
Mas o formato compensou a
falta de público, o que corres-
ponde a uma pungente falta de
realidade, e revelou um
interesse inesperado, sobretudo
para espectadores neutros, isto
é, para clientes. Cada jogo era
uma final, o que incitava à luta e
ao risco. Não havia tempo para
contemplações, só para as boas e
más acções, o que acentuava o
dramatismo dos jogos e dava
novas oportunidades aos mais
fracos - e às surpresas. Com dois
jogos, talvez Lyon e Leipzig não
tivessem chegado às meias
O formato
compensou a
falta de público,
o que corresponde
a uma pungente
falta de realidade
O Barcelona-Bayern foi um jogo histórico
finais. Sim, foi preciso haver uma
pandemia para percebermos que
a rotina funcionária das elimina-
tórias a duas mãos gerou, com o
tempo, alguns quistos, como
primeiros jogos arrastados e
segundos jogos já com a elimina-
tória encaminhada ou mesmo
resolvida que se tornavam
penosos.
E como os telejogos foram
também teledramas, os caçado-
res de imagens dramáticas
encheram a barriga: Messi
dobrado sobre o nada, que nada o
sustinha, depois de mais um golo
dos alemães, Setién de pé e
encostado ao banco com os
braços abertos, numa represen-
tação antecipada da crucificação
que o esperava, Gabriel Jesus
sentado na relva, a chorar como
um menino a quem tinham
roubado um belo sonho,
Guardiola ajoelhando subita-
mente, como se tivesse acabado
de ser baleado e abatido. E houve
a retumbante hecatombe do
Barcelona, o reverso das goleadas
que aplicou no passado a grandes
rivais, e quase com a mesma
equipa. A agonia e a humilhação
depois do êxtase e da glória, ou
seja, um daqueles casos em que
não é pecado usar um lugar
comum e dizer que “aconteceu
futebol” ou que “o futebol é
mesmo isso”.
E assim todos pudemos ver que
o acaso e a necessidade tinham
criado um formato que os
tecnocratas do negócio do
futebol nem imaginavam e que,
agora, não deixarão de considerar
como hipótese de futuro, mesmo
mesma esse final, pois o enredo
promete, mas é tão evidente a
superioridade do Bayern sobre
qualquer um dos outros clubes
que só resta saber até onde irá a
resistência dos franceses à mais
que certa ocupação alemã. Ou
será que este novo formato
continuará a mostrar-nos coisas
que nós não sabíamos que
sabíamos?
sem pandemia, pois condensa
surpresa e emoção, tornando o
produto quase puramente
televisivo em que o futebol se
tornou mais apetecível. Ó sim,
vale a pena pensar nisso, digo
eu, nem que seja como hipótese
académica. Para quê uma só
final se se pode ter sete, como
foi o caso? Manter as cinco
substituições é que não. Seria
um tiro no escuro, de conse-
quências imprevisíveis.
Só uma coisa falhou neste
inesperado mas saboroso naco
de futebol cinematográfico:
nós sempre soubemos o final
do “filme”. Vamos ver na
O autor optou por escrever na ortografia antiga
Aos domingos - Este espaço é
ocupado, alternadamente, por
Carlos Tê e Álvaro Magalhães
Álvaro
Magalhães
Visto
do Sofá
Tiago Petinga/Lusa
Eurokinissi/AFP
Domingo, 23 agosto 2020
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