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O ROG Phone 3
é muito parecido
com o modelo
anterior e mais
diferenciação era
bem-vinda
Função de
gravação do ecrã?
Câmara que capta
vídeos em 8K?
Os youtubers vão
gostar!
Há um leitor
de impressões
digitais integrado
diretamente no
ecrã: é superrápido
e eficaz
C
urve-se, caro leitor, perante o
smartphone mais poderoso da
atualidade. Bem sabemos que
este é um título que troca de mãos três
a quatro vezes por ano, fruto da con-
corrência entre marcas, mas gostamos
sempre de assinalar quando a vénia é
merecida. E este ROG Phone 3 é, sem
dúvida, merecedor das devidas honras
da corte, pois é o novo rei indomável
(daí a expressão, em latim, do título) dos
Android. Se a capacidade de processa-
mento e, acima de tudo, o desempenho
gráfico não têm rival, há apontamentos
neste smartphone aos quais deve prestar
atenção antes de o comprar.
DESEMPENHO OLÍMPICO
Convidamo-lo a desviar o olhar ali para
o cantinho dos benchmarks. Os números
são impressionantes: basta referir que
nunca tivemos no nosso laboratório um
smartphone que tivesse ultrapassado os
600 mil pontos no resultado global do
Antutu ou os 6500 pontos no Vulkan.
Traduzindo por miúdos: se é desempe-
nho e potência que procura num smar-
tphone, este é o modelo que tem de estar
na topo das suas preferências. Todos os
jogos que testámos executam de forma
fluída, sem falhas e sempre no limite de
frames por segundos (fps) que conse-
guem atingir: Fortnite a 29 fps, FIFA a 30
fps, Mortal Kombat entre os 130 e os 140
fps, e Oddmar constantemente acima
dos 120 fps são exemplos esclarecedores.
Melhor: se quiser dar um ‘boost’ extra de
desempenho, então pode ativar o Modo
X, que otimiza o smartphone para que
o utilizador tenha a melhor experiência
possível no título que está a jogar. Uma
característica que também herda do ROG
Phone 2 e que consideramos bastante po-
sitiva é a aplicação Armoury Crate e que,
na prática, nos permite definir exatamente
os parâmetros de desempenho e as prio-
ridades que queremos em determinado
jogo. Por exemplo, um jogo como Od-
dball, mais animado, não é graficamente
tão exigente como Fortnite, pelo que não
temos necessidade de libertar todo o poder
de fogo do smartphone, o que nos ajuda a
poupar um pouco da bateria.
Mas a característica que mais nos dei-
xou de boca aberta e que não vai deixar
os utilizadores indiferentes é a taxa de
atualização máxima de 144 Hz do ecrã
(e que chega aos 160 Hz de modo não
oficial, através de ferramentas de desen-
volvimento). O que isto significa é que
temos uma resposta visual ultrarrápida
de todas as interações que fazemos no
smartphone, sobretudo quando estamos
a navegar nos menus, em páginas web ou
em aplicações de redes sociais. É de uma
fluidez assinável e é um dos pontos fortes
de experiência de utilização deste smar-
tphone. Para quem tem ou experimentou
o ROG Phone 2 e quer saber se há dife-
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