Exame - Portugal - Edição 437 (2020-09)

(Antfer) #1
SETEMBRO 2020. EXAME. 107

RESERVAR UM
IMÓVEL COM UM
SIMPLES CLIQUE
A rede imobiliária nacional Zome
lançou uma ferramenta que
permite a compra e reserva online
de imóveis, o Zome Now. A solução
estava a ser trabalhada há vários
meses e foi apresentada numa ver-
são beta, como resposta imedia ta à
pandemia de Covid-19, de forma a
garantir que os negócios imobi-
liários continua riam a realizar-se.
“Este é um processo que já estava
planeado e foi acelerado pela atual
conjuntura, para dar resposta às
necessidades demonstradas pelos
nossos clientes. É uma ferramenta
muito útil e intuitiva, que garan-
te que os negócios imobiliários
possam continuar a ser concreti-
zados com a máxima segurança.
A distância é só física, porque o
acompanhamento garantido pela
Zome será tão próximo como era
antes”, revela Carlos Santos, CTO
da Zome. O Zome Now assenta
em duas modalidades: proposta
de compra e reserva direta (pelo
valor de venda do imóvel). Ambas
são validadas através do envio de
um código SMS para o proponente,
de forma a aumentar o nível de
segurança da ferramenta. Assim,
será sempre solicitado um número
de telefone, para onde será enviado
um código, que deverá posterior-
mente ser inserido no Zome
Now para autenticar o processo
de proposta/reserva. Todo este
processo está em conformidade
com o RGPD. “O Zome Now será
ainda mais completo no futuro,
uma vez que continua em desen-
volvimento”, explicou o CTO da
Zome aquando da divulgação desta
ferramenta.

IMPACTO DA


COVID 19


NA GESTÃO


IMOBILIÁRIA


EUROPEIA


A gestora imobiliária internacional
MVGM apresentou um relatório com
alguns insights sobre as medidas
extraordinárias tomadas pelos
diferentes governos com potencial
impacto no mercado imobiliário
europeu. Coordenado pela MVGM
em Espanha, o relatório ( disponível
na íntegra em (https://en.mvgm.pt/
news/emea-insight-covid-19-real-
-estate-impact/) inclui informação
recolhida pelas equipas dos 10 mer-
cados com escritórios MVGM.
O COO da MVGM, Walter Sas,
lembrou que “é cada vez mais claro
que esta crise de saúde colocou
toda a Europa em estado de alerta,
forçou o confinamento doméstico
de milhões de pessoas, paralisou a
economia, mudou as nossas vidas
diárias e alterou inequivocamen-
te os planos das empresas para
2020”. Nessa medida, o relatório
prevê que as estratégias comerciais
sejam reformuladas para fomentar
a recuperação económica, que haja
uma ocupação estável dos espaços
arrendados e um fluxo estável de
receitas dos investimentos imobiliá-
rios. A empresa acredita que surgirão
oportunidades neste novo contexto
ligadas à logística, reformulação dos
grandes espaços comerciais e imple-
mentação alargada do teletrabalho,
favorecendo o mercado imobiliário
português num futuro próximo, com
estrangeiros a procurar residência no
nosso país pela segurança e bom
clima, trabalhando à distância, sa-
lientou Miguel Kreiseler, Managing
Director da MVGM Portugal.


PREÇOS DO IMOBILIÁRIO VÃO
MANTERSE, DIZ ESTUDO
O Imovirtual, portal imobiliário, realizou um inquérito sobre o impacto
da Covid-19 no sector imobiliário a mais de três mil profissionais de
várias regiões do país e as conclusões são reveladoras do momento
que se vive atualmente no seio desta atividade económica.
Senão vejamos. De acordo com esta análise, 59% dos profissionais
acreditam que os preços do imobiliário se irão manter nos próximos
meses, enquanto 89% preveem um grande aumento em termos de
procura/oferta do arrendamento de longa duração. Por outro lado,
64% dos inquiridos acreditam numa grande quebra do arrendamento
de curta duração.
Entre as várias conclusões do inquérito Imovirtual, destaque para
o facto de o número de agentes que admite não ter feito qualquer
transação ter passado de aproximadamente 49%, em abril, para cerca
de 28% em junho. Outro indicador prende-se com a perceção de um
aumento da procura em termos globais. Registou-se uma subida de
18% no número de inquiridos que considera ter aumentado o número
de clientes compradores interessados em adquirir casa nas últimas
semanas. A percentagem passou de 8%, em abril, para 26% em junho.
Relativamente aos preços praticados e comparando os resultados de
junho com os do inquérito de abril, no qual somente 35% dos agentes
imobiliários acreditavam numa estabilização deste indicador e 62%
anteviam uma diminuição (agora de apenas 36%), nota-se um maior
otimismo no sector.
Sobre o arrendamento, constatou-se que em abril eram mais os pro-
fissionais que acreditavam numa redução do arrendamento de curta
duração (73%) e menos os que previam uma subida do arrendamento
de longa duração (79%). Já no que toca à venda de imóveis, o inquérito
do portal imobiliário mostrou que 57 % dos inquiridos têm a perceção
de que o mercado se irá manter, uma percentagem mais elevada do
que os 40% registados em abril.
Quando questionados se recorreram a alguma das medidas de apoio
do governo nesta fase, há agora mais profissionais a indicarem que
não (68% em junho versus os 62% de abril) e menos a indicarem que
sim (32% versus 38%). O lay-off (70%) e as moratórias de pagamento
de créditos (24%) reforçam a liderança que já evidenciavam em abril.

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SETEMBRO 2020. EXAME. 107
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