Micro
- EXAME. SETEMBRO 2020
que o verificado entre janeiro e junho de
- Há dez anos exportava-se menos
28% do que este ano, o que indicia o ca-
minho e o esforço feito pelas empresas
portuguesas para aumentarem vendas
fora de portas e desbravar novos merca-
dos.
Esse esforço de diversificação foi im-
portante, já que muitos dos mercados
mais próximos e tradicionais foram tam-
bém atingidos por confinamentos rigo-
rosos. As exportações para Espanha, o
maior parceiro comercial do País, caíram
mais de 16%, o correspondente a 1,25 mil
milhões de euros, no primeiro semestre.
Para a Alemanha, a quebra foi de qua-
se 700 milhões de euros e, para França,
afundaram mais de 600 milhões. Apesar
de os mercados mais importantes para a
economia nacional terem travado a fun-
do, houve geografias onde as empresas
portuguesas conseguiram aumentar as
vendas. E se alguns desses destinos estão
na Europa, caso da Irlanda que comprou
mais 43,9 milhões a Portugal, outros fi-
cam em paragens mais remotas.
As exportações para Taiwan, Japão e
Coreia do Sul aumentaram mais de 30%,
no primeiro semestre, face ao mesmo pe-
ríodo do ano anterior. Em valores nomi-
nais, as subidas para esses mercados os-
cilaram entre 20 milhões e 30 milhões de
euros. O volume pode ainda não ser muito
IRLANDA
43,9
FRANÇA
621,1
ESPANHA
1 249,4
MARROCOS
115,6
CEUTA
20
GIBRALTAR
23,1
ITÁLIA
337,7
ALBÂNIA
7,5
ANGOLA
173,3
CANADÁ
156,3
E.U.A.
220,4
DINAMARCA
23,4
ALEMANHA
693,3
ÁUSTRIA
108
HOLANDA
226,2
CABO
VERDE
13,3
REINO
UNIDO
437,9
ARGENTINA
5
SENEGAL
9,8
Toda a cadeia
agroalimentar
não parou e isso
foi fundamental
para conseguirmos
manter um bom
nível das nossas
exportações”
Gonçalo Santos Andrade
Presidente-executivo da Portugal Fresh