MODALIDADES
CARLOS FLÓRIDO
bbb Os quartos de final do US
Open vão ter os jogos Pablo
Carreño Busta (27.º do
ranking)-Denis Shapovalov
(17.º), Borna Coric (32.º)-Ale-
xander Zverev (7.º) e, na outra
metade do quadro, Alex De
Minaur (28.º)-Dominic Thiem
(3.º) e eventualmente Daniil
Medvedev (5.º), se passar
Frances Tiafoe (82.º). Mais do
que a ausência de três dos qua-
tro primeiros ATP, na lista falta
o peso dos seus nomes: Novak
Djokovic, Rafa Nadal e Roger
Federer. Desde 2004, em Ro-
land Garros, que não se joga-
vam uns “quartos” sem um dos
“Big Three”, que ganharam
todos os Grand Slam desde o
US Open de 2016 – nesse ano,
Stan Wawrinka bateu Djoko-
vic na final.
“Agora é que isto fica real-
mente interessante. Vai ser
para um dos tipos novos”, diz
Zverev, mas poucos estarão de
acordo. Se a pandemia afastou
Nadal e Federer, o US Open irá
conhecer um vencedor inédito
devido à desqualificação do
grande favorito, Djokovic –
procurava o 18.º Grand Slam da
carreira –, num incidente que
deixará marcas. “Isto deixou-
me absolutamente triste, va-
zio. Estou extremamente arre-
pendido. Foi tão sem intenção.
Tão errado. Peço desculpa a to-
dos”, escreveu o sérvio nas re-des sociais, depois de ter atin-
gido uma juiz de linha com
uma bola na garganta. O nú-
mero um mundial foi vítima
de um acesso de fúria muito
comum, associado à pouca sor-
te de atingir alguém.
“Este caso vai levar-nos a ter
mais cuidado. É um aviso. Ten-
to nunca atirar a raqueta, mas
já o fiz algumas vezes”, comen-
tou Naomi Osaka, que, tal
como Serena Williams, passou
aos “quartos” – esta com tenso
6-3, 6-7(6), 6-3 face à grega Ma-
ria Sakkari –, pelo que o torneio
feminino até está com mais
nomes sonantes.
Para Djokovic, que há uma
semana lançou uma nova asso-
ciação de jogadores, o caso é
mais grave do que a mera des-
qualificação e multa de 211 mil
euros – o valor do seu prémio –,
embora a maioria dos jogado-
res o tivesse defendido. “Foi
muito infeliz”, disse Zverev.
“Não era intencional”, justifi-
cou Carreño Busta. Mas já Nick
Kyrgios, habitual provocador,
lançou um inquérito: “Se fosse
eu, quantos anos levaria? 5?
10? 20?”PUBPrimeiro Grand Slam
sem os “Big Three”
US Open tem triste
registo: desde 2004
que não havia “quar-
tos” sem Djokovic,
Nadal e FedererDjokovic pede desculpa a Soeren Friemel, da ITFTendo ambos o apoio das câmaras
municipais, Póvoa e Sanjoanense
montaram equipas com capacidade para
o Campeonato Placard. “A ambição é
andar pelo meio da tabela. Temos gente
vinda da I Divisão, que ganhou troféus
nacionais e internacionais e jovens de
muito valor. É um plantel interessante e
com soluções. A permanência é obrigató-
ria”, diz José Henrique, que na baliza
tem Humberto Gomes e ainda valores
como José Rolo e Rui Lourenço.
“A Sanjoanense tem tido alguns reforços
que são do Brasil e este ano mais. Temos
um protocolo com uma empresa que faz
agenciamento no Brasil e somos a
primeira equipa europeia com handcola,
que é a resina que usam na América do
Sul e da qual teremos os direitos da
marca para a Europa”, anunciou José
Pedro Silva, terminando: “A nossa equipa
tem capacidade para ficar entre o oitavo
e 12.º lugar. Fizemos esta liguilha sem o
reforço mais sonante, o lateral-direito, o
Panda, que só estará disponível na
terceira jornada, e com o Danilo Vasquez
muito condicionado.”Perfil Apoios camarários
e plantéis bem montados“Para verem
jogos deste
nível, seria
preciso
irem ao
Porto ou a
Braga e isto
faz com que
a nossa
formação
veja a I
Divisão aqui
e comece a
ter cá os
ídolos”José
Henrique
Vice-presidente
do Póvoa AC“Preparar a
subida
implicou
mais
investimen-
to, mas isto
também
coincidiu
com o
Andebol-
mania, que
nos financia
e abre
portas”(^) José Pedro
Silva
Vice-presidente
da Sanjoanense
TÉNIS
HÁ 33 ANOS QUE A
SANJOANENSE
NÃO ESTAVA NA
I DIVISÃO. O
PÓVOA NUNCA
ESTEVE
33
“Vou transformar
isto numa lição e
crescer como
jogador e ser
humano”
Novak Djokovic
número 1 mundial
EPA/JASON SZENES
Terça-feira, 8 setembro 2020
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