Clipping Banco Central (2020-09-15)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Poder
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Cenário Político-Econômico - Destaques Jornais
Nacionais

densidade eleitoral.


Como a criação da Aliança pelo Brasil não foi viabilizada
a tempo do pleito municipal, bolsonaristas ficaram sem
um candidato próprio na cidade e têm opções
espalhadas por várias legendas.


Além de Fidelix e Costa, o campo
dadireitareúnepostulantes como Joice, Arthur do Vai
(Patriota) e Filipe Sabará (Novo), que querem também o
voto de conservadores críticos ao presidente.


O impacto da entrada de Russomanno na briga eleitoral
foi minimizado por adversários, que também
relativizaram a possibilidade de o rival receber apoio de
Bolsonaro abertamente.


No PSDB, a leitura é de que Russomanno representa
um risco por aparecer bem nas pesquisas, mas avaliam
que nacionalizar a campanha não será um bom
caminho. Enquanto o deputado conta com Bolsonaro,
Covas vai insistir em falar somente da cidade.


Costa diz que seu partido, o PTB, também é da base do
governo federal. "Há laços que unem o PTB ao
presidente. Ele, inclusive, já foi filiado ao partido",
afirma.


"Continuo acreditando que a aliança de 2018,
vencedora, incluindo Bolsonaro e Mourão, vai
prevalecer", afirmou Fidelix. Já Sabará lembrou o
favoritismo frustrado de Russomanno. "Não creio que o
presidente vá apoiá-lo diretamente. Eu não faria isso,
porque Russomanno já demonstrou que é cavalo
paraguaio." Carolina Linhares, Joelmir Tavares, Artur
Rodrigues e Igor Gielow


"Eu estou direto com ele [Bolsonaro] porque sou vice-
líder do governo no Congresso. Ele é meu amigo. Só
pela amizade é evidente que tenho o carinho dele. Essa
amizade vai fazer com que ele esteja comigo na
campanha"


Celso Russomano pré- candidato a prefeito pelo
Republicanos


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Entrada de deputado põe a tática do presidente à prova

Russomanno vira nome do Planalto, e eleição ganha ar
de prévia para 2022

ANÁLISE

Igor Gielow

são paulo "Até onde sei, o presidente se pronunciou
dizendo não apoiar ninguém para prefeituras. [...] Essa
conduta não condiz com o que queremos para o Brasil."

A frase, tuitada nesta segunda-feira (14) pelo deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para desautorizar
o uso da imagem do seu pai pelo candidato a prefeito
de Boa Vista Antônio Nicoletti (PSL), resume bem a
tática familiar de tentar influenciar a eleição de
novembro com o mínimo de riscos.

Ela será posta à prova no Rio, onde há uma aliança mal
disfarçada com o impopular prefeito Marcelo Crivella
(Republicamos), mas principalmente São Paulo, no
caso de ser para valer o lançamento da candidatura do
deputado federal Celso Russomanno (também do
Republicanos).

Tudo indica que sim, tanto que o tuíte atrapalhou uma
articulação do Palácio do Planalto para tirar a deputada
federal Joice Hasselmann da corrida e levar o PSL a
apoiar Russomanno.

Até aqui, o eleitorado realmente bolsonarista está órfão
na maior cidade do país, isso para não falar na faixa
maior de frequência onde ele se encontra,
conservadora.

Esse eleitor colocou João Doria e Bruno Covas, do
PSDB, no comando da cidade em 2016 de forma
consagradora. A votação de Bolsonaro em 2018 na
capital mostrou o fôlego da onda.
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