Clipping Banco Central (2020-09-15)

(Antfer) #1

PARA INSPIRAR OS CANDIDATOS


Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - Rio
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Banco Central - Perfil 2 - Reforma Administrativa

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Autor: GLAUCE CAVALCANTI E CAROLINA NALIN*
[email protected]


O prefeito ou prefeita que assumir, em 1º de janeiro, a
cidade do Rio terá o desafio de ajustar e dar
transparência às contas públicas para investir mais em
serviços de qualidade e criar o ambiente adequado para
a atração de negócios capazes de gerar mais e
melhores empregos. Economistas e empresários
concordam que isso é essencial para o desenvolvimento
sustentado do Rio de Janeiro, a redução da
desigualdade e o combate à corrupção.


Essa foi a principal conclusão do evento "Crescimento
sustentado - Os desafios fiscal, econômico e de gestão",
o primeiro da série de lives sobre os principais desafios
da capital fluminense na "Semana Rio 2020 - Um
seminário Reage, Rio!". Até sexta-feira, dia 18, outros
temas urgentes para o Rio estarão em pauta.


O evento tem realização do GLOBO, do Extra, do
Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) e do
Rio 2020, com o apoio da Fecomércio RJ e marca o
lançamento das propostas do Movimento Rio 2020. À


luz das eleições municipais, em novembro deste ano,
uma lista com as principais idéias será enviada aos
candidatos à Prefeitura do Rio, ao fim das discussões.

GASTOS COM PESSOAL

No debate de abertura, mediado por Maria Fernanda
Delmas, editora executiva de O GLOBO e Extra, sete
convidados discutiram o futuro econômico do Rio:
Armando Castelar, coordenador de Economia Aplicada
do Ibre/FGV; André Clark, CEO da Siemens Energy
Brasil; Cristiana Beltrão, fundadora do grupo
gastronômico Bazzar; Cristiane Schmidt, secretária de
Economia de Goiás; Jean Caris, sócio-diretor da
Cidadis; Mayara Santiago, pesquisadora do Ibre/FGV ; e
Paulo Tafner, pesquisador da Fipe/USP.

Um dos principais consensos foi a necessidade de uma
reforma da estrutura administrativa da prefeitura para
reduzir gastos com pessoal e abrir espaço para ampliar
investimentos e serviços em favor dos cariocas. Mais de
70% da receita vão para o pagamento de servidores
ativos e inativos.

Paulo Tafner frisou a importância de governantes
enfrentarem a questão, reduzindo benefícios excessivos
e comunicando melhor a importância da reforma
administrativa.


  • Eu mostrei em Goiás que, de cada R$ 10 que você
    pagava de imposto, R$ 8 iam para pessoal, R$ 1,50
    para manutenção básica, água, luz. E sobrava lá na
    ponta, para o cidadão, menos de R$ 1. Você paga
    imposto de R$ 10 e recebe R$ 1 de volta. Não pode
    estar feliz - disse ele. - Se nada for feito, todo o
    orçamento será consumido para pagar pessoal. O
    pagador do imposto o faz para ter bens e serviços. Se
    nada acontecer, caminhamos para um blecaute fiscal.


Cristiane Schmidt, economista e secretária de Economia
de Goiás, dividiu com os participantes sua experiência à
frente do ajuste fiscal que conduz no estado, que teve a
colaboração de Tafner. E sublinhou que não há como
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