Clipping Banco Central (2020-09-16)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - Rio
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

totalmente em condição de uso, o bazar permite
otimizar os espaços que há em casa, passando adiante
algo que não sai do cabide ou da gaveta por meses ou
anos", diz Flávia.


A plataforma, que inicialmente ficará hospedada no site
de Flávia, vai se chamar "fa.forpeople", e foi
desenvolvida em parceria com a evva comunicação.
Toda a renda arrecada, neste primeiro momento, será
revertida para a ONG IKMR. Flávia catalogou
pessoalmente as peças e as levou para São Paulo,
onde ficarão reunidas para venda. De lá serão enviadas
a qualquer lugar do Brasil. Boa ideia!


A palavra é... patriotismo


Na semana passada, Bolsonaro pediu "patriotismo" às
redes de supermercado, para evitar o encarecimento da
cesta básica. Esta semana, o nosso escritor mais
conhecido no exterior, Paulo Coelho, foi bombardeado
nas redes bolsonaristas, acusado de atitude
"antipatriótica" por ter aderido à campanha lá fora -
inclusive apoiada pelo ator Leonardo DiCaprio de
boicote a produtos brasileiros, por causa das queimadas
na Amazônia. Aqui neste espaço não vai se discutir
quem está certo ou errado nestes dois casos - e sim o
uso da palavra "patriotismo", que dá um frio na espinha
quando é apropriada por algum grupo político, de
esquerda ou de direita.


O patriotismo pode não ser o último refúgio dos
canalhas, como definiu no século XVIII o escritor inglês
Samuel Johnson (Millôr dizia que, no Brasil, era o
"primeiro"), mas a tentativa de monopolizar o amor à
pátria, como fez aqui a ditadura militar com seu "Ame-o
ou deixe-o", é uma canalhice. E misturar um regime ou
um governo de plantão com um país que tem 520 anos
de história nas costas. Você pode gostar da Venezuela
e sonhar conhecer, um dia, o lado venezuelano do
Monte Roraima , e ao mesmo tempo detestar o ditador
Maduro. São coisas diferentes. Em tempo: O "Ame-o ou
deixe-o" é um plágio do "America: love it or leave it",
estimulado nos EUA dos anos 1950, criado pelo
radialista Walter Winchell (18971972). Mas isso é outra
história.


Bolsonaro anuncia que desistiu de criar o Renda Brasil

Gênesis 1. No princípio, muito se dizia que Bolsonaro
havia montado um ministério com duas bolhas de
racionalidade: Justiça (Moro) e Economia (Guedes).
Hoje, parece tudo o "samba do crioulo doido."

A Hollywood brasileira

Sexta, agora, marca os 70 anos da chegada da TV ao
Brasil. Para celebrar a data, o "Globo Repórter" prepara
dois programas, que serão exibidos nos dias 18 e 25,
com entrevistas com atores, personalidades e
apresentadores. Na primeira parte do especial, Boni, um
personagem fundamental dessa história, fala
remotamente a Glória Maria sobre como era fazer TV no
início.

A profissionalização...

Boni lembra que a televisão tem uma frise inicial que é a
"fase heroica". "O que a gente conseguiu fazer era um
milagre".

Aos poucos, a TV foi se profissionalizando. "Passamos
a fazer programas segundo os modelos mais
cuidadosos da televisão americana e seguindo o padrão
de produção equivalente ao de Hollywood", diz.

É verdade.

À arte o que é da arte

Na sessão virtual da Câmara de Vereadores, ontem, foi
aprovado o projeto de lei do ex-prefeito Cesar Maia que
tomba a Cidade das Artes por seu valor arquitetônico e
histórico. Maia ainda fez um apelo a quem administra o
município do Rio: "Que o prefeito Crivella tire de lá o
que não pertence ao mundo das artes". Como se sabe,
a Cidade das Artes foi loteada para órgãos e um
gabinete improvisado do prefeito.

Sirkis-70
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