Clipping Banco Central (2020-09-16)

(Antfer) #1

Remarcação será automática, diz diretor


Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Economia
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Banco Central - Perfil 2 - Gestão Pública

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Autor: Israel Medeiros*


Após seis meses fechadas, um terço das agências do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reabriu para
atendimentos presenciais na última segunda-feira. Mas,
ao chegar às agências, muito segurados precisaram
voltar para casa. É o caso daqueles que fizeram
agendamento para perícia médica. De acordo com
Jobson Salles, diretor de atendimento do INSS, as
perícias foram suspensas após os peritos apontarem
insegurança para trabalhar nos ambientes de
atendimento.Em entrevista ao CB.Poder -- realização do
Correio e da TV Brasília --, ele assegurou que as
correções estão em curso e a agenda deve ser reaberta
em breve. Segundo Salles, as cerca de 24 mil pessoas
que tinham horário marcado para perícia serão
realocadas para nova datas automaticamente. Segundo
ele, medidas têm sido adotadas para melhorar o
atendimento.


Por que as perícias médicas não estão sendo feitas?A
perícia médica é diferente de um atendimento normal de
balcão, pois os profissionais precisam tocar o segurado
para fazer exames. Na semana passada, houve uma


inspeção nas agências para checar as condições de
segurança e os peritos fizeram inúmeras
recomendações. Elas foram acolhidas pelo INSS, que
iniciou imediatamente as correções. Nesta semana,
teremos uma reinspeção. Se tudo estiver correto,
abriremos as agendas de periciamento.

Como será a remarcação das perícias de quem já
estava agendado e não foi atendido?Avisamos a pessoa
por e-mail ou aplicativo Meu INSS. Havia pouco mais de
24 mil perícias marcadas para esta semana. Vamos
remarcar de ofício e avisar essas pessoas. Se a pessoa
tiver iniciativa para marcar, deve ligar no 135 e será
informada sobre a nova data.

Desde março, o atendimento presencial estava
suspenso. Houve tempo suficiente para organizar o
retorno. Por que isso não foi feito?Foi feito. Fizemos um
estudo da metragem quadrada de todas as agências do
Brasil em abril. Nossa capacidade de atendimento varia
de acordo com o espaço da unidade. No que se refere à
compra de equipamentos de proteção individual (EPIs),
a lei estipula prazos e é necessário seguir os
procedimentos. O que algumas inspeções identificaram
é que alguns EPIs que já possuíamos não estavam no
lugar, ou passaram da data de validade. Porém, os que
compramos agora estão dentro da conformidade.

Não era possível adequar as salas de atendimento com
antecedência? Não é preciso mais agilidade no serviço
público?Em muitos casos, não. Há imóveis que
precisariam passar por reformas. Precisamos, sim, de
mais agilidade no setor público. O Brasil adota um
modelo de gestão pública baseada em algo mais
burocrático. Temos avançado na questão gerencial,
mas o país ainda precisa evoluir nesse ponto. Mas não
foi isso que engessou a compra das nossas EPIs. Em
relação às salas de atendimento, naquelas feitas com
divisórias, pode-se fazer uma mudança mais rápida. Em
edifícios de alvenaria, é preciso reformar, e os prazos
são superiores a um ano, por isso há essa dificuldade.

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