Clipping Banco Central (2020-09-16)

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Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central

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Autor: FERNANDA GUIMARÃES, ANDRÉ ITALO
ROCHA E CYNTHIA DECLOEDT


Oferta da Stone pela Linx leva concorrentes ao Cade


Concorrentes de meios de pagamento devem se unir
para questionarem a oferta da Stone pela Linx no
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Caso a compra seja concretizada, dizem, a Stone
poderá impor barreiras à concorrência, sobretudo no
pequeno varejo, no qual a Linx chega a ter 50% de
participação de mercado em alguns segmentos.
Segundo os competidores, poderá haver também venda
casada de produtos. Antes de dar aval a uma operação
como essa, o regulador costuma ouvir terceiros
interessados. A Stone tem dito que sua proposta terá
caminho livre junto ao Cade e, inclusive, já se muniu de
documentos elaborados por especialista de que a
compra da Linx pela Totvs teria chance de ser barrada,
por risco de concentração.


» Cérebro. Por trás da disputa, está a inteligência nos
pagamentos. Depois que as maquininhas tornaram-se
commodities, o pulo do gato no setor é tentar conquistar


a administração do negócio de quem faz as vendas. É o
software que oferece a Linx - e que vem sendo
disputado a tapa por Stone e Totvs.

» Lado. A Stone disse que sua plataforma aberta
permite ao cliente optar pelos serviços que vai utilizar,
podendo combinar os oferecidos pela Stone com os de
outros prestadores. Citou um parecer de Afonso Arinos,
ex-conselheiro do Cade, para afirmar que a aquisição
não gera concentração horizontal ou vertical. "(...)
tampouco cria incentivos para condutas de venda
casada tendo em vista a inexistência de poder de
monopólio e a impossibilidade da exclusão de
concorrentes em mercados competitivos (...)", diz o
parecer. A Stone afirmou ainda que softwares de gestão
não são insumo a pagamentos nem o contrário.
Procurada, a Linx não se manifestou.

» Preço e risco. A construtora Cury, controlada pela
Cyrela, também teve de reduzir o preço da ação em sua
oferta inicial (IPO, na sigla em inglês). A faixa indicativa
tinha sido estabelecida entre R$ 11 e R$ 14,30, mas foi
cortada em 15%.

» Corte. Ontem, a Plano & Plano, também da Cyrela,
emplacou sua abertura de capital depois de reduzir o
preço em 20%. O mesmo havia ocorrido com a Lavvi, a
primeira subsidiária da Cyrela, a fazer o IPO. A fila de
candidatas para abertura de capital na B3, com mais de
50 empresas, tem cerca de 20 companhias do setor
imobiliário. Procurada, a Cury não comentou.

» Autorizado. A fintech Iugu, que tem um sistema que
automatiza cobranças para empresas, espera terminar
2020 com o dobro de transações realizadas em relação
a 2019, após ter recebido há duas semanas a
autorização do Banco Central (BC) para operar como
instituição de pagamento. No ano passado, foram R$ 7
bilhões movimentados.

» Aporte. A companhia espera triplicar de tamanho em
2021, depois de ter recebido investimento de R$ 120
milhões, anunciado na sexta-feira, em rodada liderada
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