O Dia (2020-09-17)

(Antfer) #1
Niterói& região

NOVO NORMAL


Enel amplia agendamento


e atendimento presencial


Mais de 30 cidades serão beneficiadas para suprir a demanda dos clientes


DIVULGAÇÃO/ENEL

Furto de energia, o popular “gato”, é campeão em São Gonçalo: é comum os técnicos se depararem com relógios corrompidos na cidade

A


Enel ampliou o
serviço de agenda-
mento prévio em
32 cidades do Rio
e a capacidade de atendi-
mento em lojas da área de
concessão em outros oito
municípios. A medida pre-
tende suprir a demanda dos
clientes e oferecer mais pos-
sibilidades para o contato,
dentro das normas de pro-
teção contra a covid-19.
O agendamento pode ser
feito pelo site http://www.enel.
com.br, pela Central de Re-
lacionamento (0800 28 00
120), nas próprias lojas ou
por meio do WhatsApp (21
99601-9608). Nessa modali-
dade de atendimento, é pos-
sível escolher data, horário e
endereço em que deseja ser
atendido.
Entre os contemplados
com o serviço estão os muni-
cípios de Niterói, São Gon-
çalo, Itaboraí, Maricá, An-
gra dos Reis, Araruama, Ar-
raial Do Cabo, Bom Jardim,
Bom Jesus do Itabapoana,
Búzios, Cabo Frio, Cantaga-
lo, Cordeiro, Iguaba, Itaoca-
ra, Itaperuna, Macaé, Magé,
Miracema, Muriqui, Paraty,
Petrópolis, Quissamã, Re-
sende, Rio Bonito, Rio Das
Ostras, Santo Antônio de
Pádua, São Fidelis, São Pe-
dro da Aldeia, Saquarema,
Saracuruna e Tanguá.
Já o aumento da capaci-
dade de atendimento pre-
sencial é voltado apenas
para Niterói, São Gonçalo,
Itaboraí, Angra dos Reis,
Cabo Frio, Magé, Petrópolis
e Rio das Ostras. De acor-
do com o responsável pelo
Atendimento do Cliente da
Distribuidora, José Eduar-
do Tovar, o agendamento
prévio melhora em mais
de 100% a capacidade de
atendimento.
“O processo de agenda-


> Um balanço da Enel
Distribuição Rio apon-
tou São Gonçalo como
o município onde há o
maior índice de furto
de energia do primei-
ro semestre de 2020,
entre as cidades aten-
didas pela Companhia,
sendo responsável por
39% dos furtos. De
toda energia distri-
buída a São Gonçalo,
quase 40% é perdida
por conta dos chama-
dos “gatos”.
Logo atrás estão Ita-
boraí (32%), Duque de
Caxias (31%), Ararua-
ma (28%), Magé (25%),
Campos dos Goyta-
cazes (24%) e Maricá
(23%). Para combater a
prática, a Enel vai reali-
zar inspeções constan-
tes e operações conjun-
tas com as polícias Civil
e Militar. Entre janeiro
e junho deste ano, fo-
ram feitas 64 ações com
as Corporações, em 23
cidades onde a Compa-
nhia opera.
Segundo a Enel, o
gato prejudica a quali-
dade de fornecimento
do serviço e impacta o
valor da tarifa de ener-
gia. “A ligação clandes-
tina na rede elétrica,
além de ser crime, com
pena prevista de 1 a 8
anos de reclusão, afeta
diretamente a qualida-
de do serviço prestado
pela distribuidora e
põe em risco a popu-
lação, principalmente
as pessoas que mani-
pulam a rede elétrica”,
explica o responsável
por Operações Comer-
ciais da Enel, Ricardo
Martins.
Denúncias sobre o
crime em municípios
abastecidos pela Enel
podem ser feitas atra-
vés do site http://www.enel-
distribuicao.com.br/
rj ou pelo aplicativo
Enel Rio. O anonima-
to é garantido.

São Gonçalo


é campeã


em “gatos”


mento representa maior
comodidade para os consu-
midores, segurança para to-
dos, além de um incremento
de 144% na capacidade de
atendimento desde que ini-
ciamos o serviço de agenda-
mento no final de agosto.”
Mesmo cumprindo todas
as medidas contra a disse-
minação do vírus estipula-
das pelos decretos oficiais
para retomada de serviços
essenciais, a companhia
pede aos consumidores que
priorizem os canais digi-
tais de atendimento. A Enel
também conta com um apli-
cativo, disponível gratuita-
mente para Android e iOS.

COMBATER O FURTO

Operação Energia Legal tem apoio da Polícia Civil


N (^) Desde o início da semana e
até a sexta-feira, a Enel reali-
za a operação Energia Legal
com apoio da Polícia Civil, nas
localidades de Ajuda de Baixo,
Engenho da Praia, Jardim Ca-
rioca I e II, Jardim Esperança;
Jardim Franco; Parque Aero-
porto e São José do Barreto,
em Macaé. Com a atuação de
cerca de 60 colaboradores da
companhia, a ação pretende
combater o furto de energia,
conhecido como “gato”.
Durante a operação, os mo-
radores de Macaé terão aces-
so a ações da Enel, em uma
unidade móvel que percorrerá
alguns pontos dos bairros ao lon-
go da semana, e poderão solicitar
vários serviços.
A companhia vai orientar so-
bre o combate ao novo corona-
vírus e distribuirá cerca de 250
máscaras artesanais, que foram
confeccionadas por grupos pro-
dutivos de São Gonçalo e Niterói,
por meio do projeto Enel Com-
partilha Empreendedorismo. A
distribuidora vai dar dicas de se-
gurança e de consumo consciente
de energia, informações e atendi-
mento para o cadastro na Tarifa
Social de Energia Elétrica (Baixa
Renda) - programa do Gover-
no Federal que oferece des-
contos na conta de energia.
O cliente também poderá
efetuar o cadastro para ser
contemplado com troca de
geladeiras e efetuar a troca de
lâmpadas incandescentes e/
ou fluorescentes por até duas
lâmpadas de LED. Nas quatro
edições do projeto Energia
Legal, a Enel identificou fur-
to de energia em 2.120 clien-
tes, sendo 1.800 residências
e 320 comércios de quatro
cidades da área de concessão
da empresa.
Vida longa ao Código do Consumidor
Completa 30 anos a legislação que transformou a relação entre compradores e empresas no Brasil
REPRODUÇÃO
tamento de Conduta (TAC)
que as empresas assinam e
se comprometem a se ade-
quar, antes de serem autua-
das, sob pena de sofrer san-
ção ainda maior.
“O desrespeito ao Código
de Defesa do Consumidor é
o desrespeito a uma Lei Fe-
deral e deve ser sanada como
toda afronta a uma legisla-
ção. Ocorrendo o desrespei-
to dos direitos do consumi-
dor, esses fornecedores vão
responder. Os consumido-
res devem procurar o Judi-
ciário ou/e inicialmente aos
Procons”, afirma Nava. O ad-
vogado desmistifica também
o processo de resolução de
problemas entre consumi-
dores e empresas.
“Existe um determinado
entendimento doutrinário
que antes de chegar ao poder
Judiciário, o consumidor de-
verá buscar a empresa e ten-
tar resolver seu problema de
forma administrativa, mas
isso não está na lei”.
Há 30 anos, reclamar da
qualidade de serviços e pro-
dutos, exigir a troca de itens
e até cancelar compras não
faziam parte dos direitos
do consumidor. A partir da
criação do Código de Defesa
do Consumidor (CDC), em
1990, regras de consumo e
venda passaram a ser adota-
das, colaborando para uma
melhor procura e oferta de
produtos e serviços.
Entre as inovações im-
plementadas estão o “re-
call” - comumente aplicado
em automóveis - de todos os
tipos de produto que apre-
sentem defeito ou vício;
desistência de compra fei-
ta fora do estabelecimento



  • por meio de vendas online
    ou televendas - e garantia
    do produto - que responsa-
    biliza a empresa pelo pro-
    duto ou serviço prestado -.
    O CDC traz ainda con-
    denação de publicidade
    enganosa, ostensiva e abu-
    siva, além da venda casada

  • quando o fornecedor con-
    diciona a compra de um pro-
    duto à aquisição de outro - e


cumprimento de oferta apre-
sentada. A partir do Código,
foram instaurados os Pro-
gramas de Proteção e Defesa
do Consumidor (Procons) e
os Juizados Especiais Cíveis,
que recebem as reclamações
dos consumidores.
“Antes do Código de De-
fesa do Consumidor, as em-
presas não se preocupavam
com os direitos básicos dos
consumidores, porque não
existia uma legislação espe-
cífica que a penalizasse ou
que trouxesse imposições le-
gais que deveriam seguir. O
advindo do Código de Defesa
do Consumidor trouxe como
impacto para as empresas e
também favoravelmente aos
clientes, o direito à informa-
ção clara, direta e objetiva,
para o consumidor daquele
produto ou serviço”, expli-
ca o advogado e professor
de Direito do Consumidor,
Leandro Nava.
Mesmo favorecendo prin-
cipalmente os consumido-
res, o CDC tem vantagens
para os fornecedores, como
a criação do Termo de Ajus-

Reportagem da estagiária Rachel Siston
sob supervisão de Mônica Riani

> A Escola Nacional de
Defesa do Consumi-
dor, ligada a Secreta-
ria Nacional de Defe-
sa do Consumidor, do
Ministério da Justiça
e Segurança Pública,
disponibilizou três no-
vos cursos gratuitos à
distância voltados aos
aspectos legais de con-
sumo: Crimes Contra a
Relação de Consumo; É
da Sua Conta e Elabora-
ção de Projetos, com 40,
50 e 60 horas de dura-
ção, respectivamente.
Além dos cursos, há
outras 14 modalidades
sobre o tema. Os alu-
nos receberão certifi-
cado pela participação
ao final. As atividades
começam no dia 13 de
outubro e terminam
no dia 30 do mesmo
mês. As inscrições po-
dem ser feitas até o
próximo dia 5, através
do site http://www.defesa-
doconsumidor.gov.br/
escolanacional.

Senacon


abre cursos


gratuitos


Reportagem da estagiária Rachel Siston
sob a supervisão de Mônica Riani

O DIA I QUINTA-FEIRA, 17. 9. 2020 3

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