Clipping Banco Central (2020-09-17)

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Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Poder
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Camila Mattoso ,Mariana Carneiro e Guilherme
Seto


Na torcida


Celso Russomanno (Republicanos) tem um incentivador
improvável na tentativa de atrair Jair Bolsonaro para sua
campanha à prefeitura: Bruno Covas (PSDB).
Apoiadores do tucano têm dito que o endosso explícito
à candidatura do apresentador de TV traria consigo a
rejeição que o presidente carrega na capital, que
consideram alta. Levantamento do Datafolha em agosto
mostrou que 39% dos moradores do Sudeste
consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo.


de leve


Outros 24% o veem como regular e 36% acreditam ser
bom ou ótimo. Para os tucanos, um cenário meno s
confortável seria o suporte velado do presidente, o que
permitiria Russomanno conquistar votos fora do círculo
bolsonarista.


fermento


Os concorrentes de Covas não enxergam da mesma
forma. Para Arthur do Vai (Patriota), Russomanno vai
ganhar mais expressão caso receba apoio significativo
do presidente. Orlando Silva (PC do B) concorda: "dá
projeção a ele e passa a ser um candidato forte para o
2° turno".

disputa

Márcio França (PSB) diz acreditar que a chancela de
Bolsonaro prejudicaria sobretudo Covas, que, em sua
visão, perderia votos dos que em 2018 receberam o
apelido de "BolsoDoria", ou seja, de tucanos com
inclinação à direita. "Pode tirá-lo do 2° turno".

comportado

O comportamento de Russomanno na convenção do
Republicanos chamou a atenção dos concorrentes. A
despeito do discurso sobre criação de escolas cívico-
militares, ele deixou a impressão de que terá
dificuldades em incorporar o estilo inflamado do
bolsonarismo. Falou de maneira calma, ponderada, sem
ataques.

deixa eu ver

A Procuradoria-Geral da República segurou por cerca
de 45 dias os inquéritos de fake news e
antidemocráticos e os devolveu sem grandes
novidades. A avaliação de quem viu o material é de que
a PGR quer deixar os casos esfriarem. As
investigações, que miram bolsonaristas, têm o ministro
Alexandre de Moraes como relator.

segue Enquanto isso, a Polícia Federal decidiu chamar
mais de 40 pessoas para ouvir no caso que apura atos
antidemocráticos, entre elas dois filhos do presidente,
Eduardo e Carlos Bolsonaro no antidemocráticos. Os
depoimentos foram marcados sem necessidade de
decisão judicial, mas com apoio de Moraes.
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