Clipping Banco Central (2020-09-17)

(Antfer) #1

RECORDE DE CANDIDATURAS


Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - País
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Cenário Político-Econômico - Destaques Jornais
Nacionais

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Autor: GUILHERME CAETANO, MARLEN COUTO E
SÉRGIO ROXO


O fim das coligações na eleição para vereador e a
preocupação dos partidos em se preparem para a
cláusula de barreira mais rigorosa que valerá na disputa
de 2022 elevaram o número de candidatos a prefeito na
disputa deste ano. Levantamento feito pelo GLOBO nas
15 maiores capitais do país mostra um aumento de 35%
(de 136 para 184) no total de inscritos para concorrer
aos executivos municipais, em comparação com 2016.
É também o maior número em todas as campanhas
municipais desde a redemocratização.


Nesse grupo de cidades, em apenas uma delas, Campo
Grande, a quantidade de candidatos será menor do que
na eleição de quatro anos atrás. Por outro lado, em
nove municípios, haverá um recorde de postulantes
desde 1988, levado em conta o cenário de ontem,
último dia das convenções partidárias. O quadro ainda
pode ter mudanças, porque a Justiça Eleitoral vai
receber até o dia 26 os registros de candidatura.


Em Curitiba e Goiânia, o número de candidatos chegou


a dobrar em relação a 2016. As duas cidades estão
entre as recordistas históricas. Na capital goiana, o total
passou de sete para 14 nomes. O atual prefeito da
cidade, íris Rezende (MDB), que poderia tentar a
reeleição e tem boa aprovação, anunciou que vai deixar
a vida pública e não apoiará nenhum candidato - a
desistência acirrou a disputa. A maior parte dos partidos
lançou chapas sem alianças. O ex-governador Maguito
Vilela (MDB) e o senador Vanderlan Cardoso (PSD)
foram os candidatos que conseguiram atrair mais
legendas para suas coligações.

RIO E SÃO PAULO CRESCEM

Na capital paranaense, a eleição terá 16 postulantes. O
recorde foi alcançado mesmo com o atual prefeito,
Rafael Greca (DEM), que tenta a reeleição, formando
uma aliança de quatro partidos. Em 2016, a cidade teve
oito candidatos a prefeito.

Curitiba é também, ao lado de Belo Horizonte, a cidade
com mais nomes na urna em 2020. Há quatro anos, a
capital mineira teve 11 candidatos. No pleito atual, as
alianças em torno do prefeito Alexandre Kalil (PSD) e de
João Vítor Xavier (Cidadania) concentram quase todas
as siglas que não lançaram nome próprio.

Nas duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio,
também houve crescimento, com o total de candidatos
passando de 11 para 14 em ambas. Os dois prefeitos,
Bruno Covas (PSDB) e Marcelo Crivella (Republicanos),
respectivamente, disputam a reeleição.

Na capital paulista, esse patamar de candidaturas não
era alcançado desde 2004. Como exemplo, o PCdoB
terá pela primeira vez na história um candidato na
cidade - usualmente, a legenda apoiava os nomes do
PT, que desta vez lançará Jilmar Tatto, nome com
pouco apelo mesmo entre eleitores de esquerda. Na
capital fluminense, o número atual de candidatos não
era registrado desde 2000.

A eleição deste ano será a primeira em que partidos não
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