Clipping Banco Central (2020-09-17)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Brasil
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes

que a atitude do governo ameaça o acordo comercial.
"Já tinha certo impasse sobre as questões vinculadas à
gestão soberana da Amazônia", explicou.Coalizão quer
abrir diálogoUma coalizão formada por 230
organizações e empresas, que se define como "um dos
raros foros de diálogo entre o agronegócio e
ambientalistas", enviou ao governo federal um conjunto
de seis propostas para deter o desmatamento na
Amazônia. O documento foi encaminhado ao presidente
Jair Bolsonaro e ao vice-presidente Hamilton Mourão,
além dos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente,
Economia e Ciência e Tecnologia. As propostas
chegaram ainda às mãos de líderes e parlamentares da
Câmara e do Senado, ao parlamento europeu e
embaixadas de países europeus. A Coalizão Brasil
Clima, Florestas e Agricultura reúne nomes da área
ambiental como WWF Brasil, WRI Brasil, TNC, Imazon
e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Do lado do agronegócio e da indústria estão
companhias como JBS, Klabin, Marfrig, Amaggi, Basf,
Danone, Natura e Unilever. *Estagiários sob a
supervisão de Fabio Grecchi


Bolsonaro e Mourão: críticas desproporcionais


Jair Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão
disseram, ontem, que há uma visão internacional
distorcida e desproporcional sobre as queimadas e o
desmatamento na Amazônia. Aos apoiadores, ao
retornar ao Palácio da Alvorada, o presidente disse que
os focos de incêndio que vêm devastando os principais
biomas brasileiros não são uma exclusividade do país.


"Tem críticas desproporcionais à Amazônia e ao
Pantanal. A Califórnia está ardendo em fogo, a África
tem mais foco do que no Brasil. Nós tentamos, com a
regularização fundiária, resolver essa questão. O índio
toca fogo, o caboclo, tem a geração espontânea. No
Pantanal, 43 graus é a temperatura média e, no ano
passado, quase não pegou fogo. Sobrou uma massa
enorme de vegetais mortos para isso que está
acontecendo agora", justificou Bolsonaro.


Mais cedo, durante debate on-line promovido pelo
Núcleo de Estudo Luso-Brasileiro da Faculdade de


Direito da Universidade de Lisboa, Mourão entoou um
discurso parecido com o do presidente. Ele reforçou o
compromisso do governo com a preservação do meio
ambiente e o desenvolvimento sustentável.

"Infelizmente, parte do mundo tem, por vezes, uma
visão distorcida sobre o desmatamento ilegal e
queimadas na Amazônia. Não negamos ou escondemos
informação sobre a gravidade da situação, mas também
não aceitamos narrativas simplistas e distorcidas",
disse.

Mourão afirmou que o desmatamento e as queimadas,
além de afetarem o meio ambiente, prejudicam a
imagem do país e afetam setores da economia. "Os
crimes ambientais deixam nosso país vulnerável a
campanhas difamatórias, abrindo caminho para que
interesses protecionistas levantem barreiras comerciais
injustificáveis contra as exportações do agronegócio",
explicou.

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Paulo Guedes
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