Placar - Edição 1467 (2020-09)

(Antfer) #1

16 set | 2020


pelé 80 INFÂNCIA


O time de 1955. Em pé:
Osmar, Grillo, Paçoca,
Zoel, Aniel e Esquerdinha;
agachados: Maninho,
Pelé, Miro, Pérsio e Leleco

RepRodução oRlando KissneR/Revista placaR

oda história tem um princípio. A de Pelé começou no
interior de São Paulo. Aos 13 anos, ele passou a atuar
no infantojuvenil do Bauru Atlético Clube. Os meni-
nos do BAC deram origem ao Baquinho. O time, retra-
tado na foto ao lado, durou apenas dois anos — tempo
suficiente para se sagrar bicampeão da Liga Bauruen-
se, com direito a várias goleadas e grandes exibições,
principalmente do mirrado Edson Arantes do Nascimento, o filho de
Dondinho e de dona Celeste.
Em fevereiro de 1989, PLACAR recuperou os primeiros passos do Rei e
dos outros dez garotos daquele grupo de camisa listrada. Osmar, o capitão,
se tornara diretor da Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa); Grillo era gerente de
uma fábrica de tecidos no Rio de Janeiro; Maninho, supervisor do Banco
do Brasil, entre outros destinos tão diferentes. A reportagem, escrita por
Kátia Perin, com a colaboração de Edson Rossi, ganhou o Prêmio Esso
(entregue de 1955 a 2014, era considerado a maior premiação do jornalismo
brasileiro). Nas próximas páginas, você relê o emocionado texto de abertu-
ra da publicação original e relembra algumas das fotos que ajudam a nar-
rar os pontapés iniciais do maior jogador de futebol de todos os tempos.

Foi no Baquinho, clube de Bauru, no interior
de São Paulo, que o maior craque de todos
os tempos nasceu para o futebol, em 1953

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O InícIO


de


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