TESTES DE ADERÊNCIA 133
Caso existam classes que não satisfaçam à condição Eí ~ 5, estas deverão ser "fundidas"
às classes adjacentes, conforme veremos no exemplo a seguir.l31
Exemplo
Solução
a número de defeitos por unidade observado em uma amostra ct'e cem aparelhos
d~Jtelevisão produzidos em hma linha de,inontagem apt~sentou a seguinteic~
distribuijãO de freqüências: .......
eroide defeitos O, 3 · 5~ 6 7;
Nitmeró:de aparelhos is• , 13 2 2 " 1..
Verificél.{ -y,; ""T se o. número· t., de defeitos ,.rf> ·f 'f; ,ppr , unidade ,;.· segue. ,r {azoavelmente ,.0,L " uma .,
distribuição de Poisson. õ' •
Usaremos o teste de aderên,ciél. pelo r para testar as seguintes hipóteses:
H 0 : a distribuição do número de defeitos por unidade é do tipo Poisson;
H 1 : tal não ocorre.
Sabe-se, do Cálculo de Probabilidades, que a Distribuição de Poisson é uma
di~tribuição discreta cujas probabilidades s~o dadas por
μke-μ
P(X = k) =-- (k = 0,1.2, ... ),
k!
(6.4)
ondeμ é a média da distribuição. É, portanto, uma distribuição que fica bem
caracterizada com o conhecimento de um único parâmetro, sua média μ.
Como a hipótese testada não especifica a médiaμ do modelo, o primeiro passo
será estimá-la por meio da média amostral x. Da Tab. 6.1, retiramos o valor
dé LXd';, e obtemos
X= 'i.x;Jt = 155 =155.
n 100 '
Usaremos, portanto, o modelo de Poisson com médiaμ= 1,55 para o cálculo
das próbabílidades p;. Considerando p; = P(X = i), i = O, 1, 2, ... , temos,
aplicando a fórmula de Poissoh ( 6.4), ·
- ",J
131 Segundo a Ref. 1 O, a condição Ei ~ 5 é, em geral, conservadora, podendo-se, em muitos casos, realizar o
teste com boa precisão, mesmo com algum Ei da ordem de 1,5. A Ref. 20 considera a restrição Ei ~ 5
obrigatória apenas quando k = 2. Além disso, recomenda não usar o teste quando mais de 20% das Ei são
menores que 5.