Clipping Banco Central (2020-10-15)

(Antfer) #1

Em SP, empresários pedem soluções para retomada


Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 3 - Reforma Tributária

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Autor: Thais Carrança


são paulo O ritmo de abertura da economia na cidade
de São Paulo, projetos de lei que mudam as regras para
entregadores de aplicativos, o turismo desorganizado
dos feriadões e falta de mão de obra qualificada para o
setor de tecnologia são algumas das preocupações dos
executivos de grandes empresas neste momento de
retomada.


Um grupo de representantes do setor privado, entre
presidentes e diretores de companhias, realizou
encontro presencial com o prefeito Bruno Covas
(PSDB), nesta quarta-feira (14) em São Paulo.


No evento, os convidados tiveram a temperatura medida
pelo punho na entrada e tiraram as máscaras para
comer.


Manequins de máscara buscavam manter o
distanciamento nas mesas, mas, em muitos casos, a
separação não foi respeitada, com os executivos
sentando juntos e conversando sem proteção. Em
tratamento contra um câncer, Covas testou positivo para


o coronavírus em junho.

Candidato à reeleição, ele tem ido a encontro s com
empresários, estratégia similar do governador João
Doria (PSDB) em suas campanhas. Outros candidatos à
Prefeitura também têm participado de eventos com o
setor privado.

"Com São Paulo entrando na fase verde, procuramos a
prefeitura para falar da retomada e de preocupações
como projetos de lei na Câmara de Vereadores que
obrigam entregadores a ter placa vermelha e uma
licença especial. Isso cria mais uma burocracia, gera
ineficiência e não ajuda em nada", afirma João Sabino,
diretor de políticas públicas do iFood.

Segundo o executivo, São Paulo tem 250 mil entregado
res e só 8 mil têm placa vermelha (usadas em veículos
que fazem transporte remunerado). "Se aprovada essa
lei, 96% dos entregadores estarão sem fonte de renda,
no período de maior crise econômica do país."

Conforme Sabino, o iFood chegou a 44,6 milhões de
pedidos mensais em agosto, acima dos 39 milhões
registrados em junho, com forte crescimento de
restaurantes de regiões periféricas e pequenos e
médios estabelecimentos. Apesar disso, a empresa
ainda não dá lucro.

Dimitrius Oliveira, presidente da empresa de call centers
Atento, diz que as maiores preocupações do setor hoje
são de âmbito federal: a desoneração de folha e a
reforma tributária. Da Prefeitura, ele acompanha os
planos de reabertura e enfrentamento da pandemia, que
afetam os negócios da empresa, intensiva em mão de
obra.

Com a pandemia, a Atento pôs 37 mil de seus
funcionários (50% da companhia) em home office. A
expectativa é que de 20% a 30% permaneçam
trabalhando à distância.

Aldo Leone Filho, presidente da operadora de turismo
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