Banco Central do BrasilO Globo/Nacional - Rio
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Cenário Político-Econômico - ColunistasHamilton Mourão, troglodita de terno e voz mansa,
repete para jornalista alemão tese que justifica a tortura
e homenageia torturadores. O ministro da motosserra
joga veneno no pantanal em chamas. O presidente do
Senado vai a convescote abraçar candidato a ministro
do Supremo que será sabatinado pelo... Senado. A
ministra da Agricultura quer mais bois e menos natureza
no Pantanal. O filho que enriqueceu com rachadinha
continua intocável e indicando ministro para o Supremo.
O da Economia continua obcecado por tirar dos
aposentados para dar para seu presidente se reeleger.
O da Educação discrimina, o presidente da Fundação
Palmares vomita ofensas, a cultura agoniza, e a Covid
mata mais porque, na Saúde, um especialista em
logística não sabe a diferença entre vírus e bactéria.
O Judiciário faz tempo que optou pelas mordomias,
altos salários, muitas férias, extras e penduricalhos.
Julgar contra os poderosos em defesa do povo?
Bobagem...
É a isso que chamam democracia. E segue o baile...
ELIODEMIER RIO
Maia e Alcolumbre
A questão levantada e trabalhada atualmente nos
bastidores sobre a intenção/possibilidade de reeleição
para a presidência da Câmara dos Deputados e do
Senado está prevista na Constituição Federal, em seu
artigo que explicita ser vedada a recondução ao cargo
no período imediatamente subsequente. Portanto,
quaisquer outras interpretações de conveniência política
da hora esbarram no que prevê a Magna Carta. Simples
assim.
MARCELO FRICK RIO
Pátria assada
Ninguém foi punido pelo criminoso dia do fogo na
Amazônia no ano passado. Ninguém foi punido pelos
incêndios criminosos no Pantanal este ano. Ninguém
será punido pelos incêndios florestais que serão
provocados no ano que vem pelo país inteiro. A
estratégia do presidente Bolsonaro e de seu ministro do
Meio Ambiente é deixar queimar e desmatar à vontade,
vale tudo por um punhado a mais de soja. Por uns bois
a mais, vamos assistir à extinção de toda a fauna e flora
pantaneira, o próprio Pantanal deixará de existir, dando
lugar a um pasto seco. Toda essa destruição que está
sendo promovida pela gestão Bolsonaro não terá
qualquer impacto positivo. O país vai continuar no
Terceiro Mundo, o eterno vendedor de produtos baratos,
sem suas riquezas naturais, com um clima horroroso,
teremos graves problemas de escassez de água em
áreas que a tinham em abundância. É fantástico o poder
de um único líder, ignorante e equivocado, disposto a
jogar sujo, botando a Constituição no lixo e sendo
aplaudido por Congresso tão ruim como ele e protegido
por Judiciário inoperante e dominado.MÁRIO BARILÁ FILHO SÃO PAULO, SPPosto AtlanticBolsonaro relutou em pagar auxílio emergencial no valor
estipulado pelo Congresso de R$ 600. Queria pagar três
parcelas de R$ 200 ao povão. Mais tarde, percebeu que
aquele pagamento estava ajudando na aceitação de sua
gestão medíocre e movimentando a economia.
Entretanto, após renová-lo por mais três meses, até o
final de 2020, chegará o momento de suspender o
pagamento desse auxílio a milhões de brasileiros. Aí, o
governo estará de volta a uma encruzilhada que sua
equipe econômica permitiu em dois anos de completa
inatividade. Ou seja, sem auxílio e sem empregos,
milhões voltarão a estado de miséria.A incapacidade de Paulo Guedes em formular um
plano ou ter um projeto para que o país volte a crescer e
ter uma economia sustentável deixará Bolsonaro no
limbo...RAFAEL MOIA FILHO BAURU, SPBandeira brasileira