Clipping Banco Central (2020-10-15)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - Rio
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

"A primeira vez que uma mulher votou no Brasil foi em



  1. A pioneira foi a dentista Isabel de Mattos Dillon,
    que aproveitou uma brecha na Lei Saraiva: todo
    brasileiro possuidor de um título científico poderia votar.
    Quando proclamada, a República não deu direito de
    voto às mulheres e foi preciso que Leolinda Daltro e
    Bertha Lutz (as da foto ao lado, da esq. para a dir.)
    movessem mundos e fundos até a publicação do
    Código eleitoral, em 24 de fevereiro de 1932. No ano
    seguinte, as brasileiras puderam participar da escolha
    de candidatos para a Assembléia Constituinte. Mas, as
    casadas só com licença do marido. As solteiras e
    viúvas, apenas as que trabalhassem. Em 1935, o voto
    se tomou facultativo a todas. Mas, igual ao de homem,
    só em 1965.


A questão vinha de longe. A primeira vez em que se
tocou no assunto foi no dia 22 de abril de 1822 em
Lisboa. Em discurso nas Cortes convocadas para
deliberar sobre uma nova constituição para Portugal, o
deputado baiano Domingos Borges de Barros, senhor
de engenho, abolicionista, poeta e pioneiro feminista
propôs que as mulheres votassem. Seu argumento: '"A
mãe de família não se deve negar o direito de votar
naqueles que representam a nação. Não tem as
mulheres defeito algum que as prive daquele direito e
apesar do criminoso desleixo que se tem em educá-las,
o homem muito cioso de mandar e temendo a
superioridade das mulheres, as têm mantido na
ignorância. Todavia não há talentos ou virtudes em que
elas não tenham rivalizado e excedido os homens [...]
Elas podem ser entre nós o Supremo Magistrado da
nação". A proposta nem foi admitida para discussão...
Detalhe: votar? Apenas, "mães de seis filhos legítimos".
Nunca faltou imaginação para atrapalhar o voto
feminino!".


Mary Del Priore, historiadora


METRÃ" DE NYC


Das 468 estações do metrô de Nova York, 286
passaram a oferecer serviço de internet operado por
uma empresa brasileira. A Zoox Smart Data, fundada
pelo carioca Rafael de Albuquerque.


A indústria da enfermidade

Veja só como a pandemia, que tanta tristeza trouxe, fez
disparar o faturamento de alguns setores. Em agosto
passado, a indústria farmacêutica no Rio apresentou um
crescimento de 19,9% em relação a agosto de 2019. A
conta é do economista Mauro Osório, da Assessoria
Fiscal da Alerj.

Mas não é só no Rio, claro...

O setor de Saúde como um todo vai encerrar 2020
criando uns 100 mil novos postos de trabalho, pela
estimativa da Confederação Nacional de Saúde
(CNSaúde).

Luto no balé

Morreu ontem, de parada cardíaca, a bailarina e
professora de balé Maria Luísa Noronha, que ajudou a
formar gerações de profissionais no país. Junto com
Dalal Achcar e Mareia Kubitschek (filha de JK), ela
ajudou a fundar a Associação de Ballet do Rio, em
1956, que teve como madrinha artística a grande
Margot Fonteyn.

Amargo regresso

Hoje, Dia do Mestre, a diretoria do Sindicato dos
Professores do Município do Rio vai divulgar um
levantamento sobre casos suspeitos ou confirmados de
Covid-19 nas escolas particulares do Rio, que estão
retomando às aulas presenciais. O sindicato diz ter
recebido até agora denúncias de casos entre alunos e
funcionários de 12 escolas: Santo Inácio, CEL - Centro
Educacional da Lagoa (Unidade Barra), Escola Parque
(Barra), Colégio QI, Corcovado, Teresiano, Suíço-
Brasileiro, Escola Americana, Eleva, Mopi, Barilan e
Santo Agostinho.

Light voltará a ser privada

O governador Romeu Zema, que esteve no Rio na
terça, confirmou que a Cemig fará um movimento de
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