Clipping Banco Central (2020-10-16)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Opinião
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

31 %; mais de 1 até 2sm—39% e 29%; mais de 2 até
5sm—43% e 27%; mais de 5sm—39% a 34%


Mantendo-se o critério para os percentuais de
bom/ótimo e ruim/péssimo, nessa ordem, os dados
quanto à expectativa em relação ao restante do governo
são os seguintes:


Por faixa etária: 16 a 24 anos—26% e 32%; 25 a 34
anos — 33% e 32%; 35 a 44 anos — 39% e 28%; 45 a
54 anos—42% e 30%; de 55 anos em diante—39% e
28%.


Por grau de instrução: até a 4ª série do ensino
fundamental (EF) — 40% e 25%; 5ª a 8ª série
(EF)—38% e 30%; ensino médio—35% e 29%; ensino
superior—32% e 35%.


Por condição do município: Capitais — 30% e 37%;
Periferia—40% e 28%; Interior— 38% e 27%.


Por número de habitantes: até 50 mil — 37% e 25%;
mais de 50 até 500 mil—40% e 28%; mais de 500
mil—31% e 35%.


Por região: Norte/Centro-Oeste—42% e 27%; Nordeste



  • 28% e 33%; Sudeste—35% e 31%; Sul—49% e 22%.


Por renda familiar (salários mínimos): até 1sm—30% e
34%; mais de 1 até 2sm—36% e 28%; mais de 2 até
5sm—40% e 25%; mais de 5sm—36% e 36%.


Ao observar o perfil das candidaturas, quase 60% delas
têm entre 35 e 54 anos de idade, segmento da
população em que o presidente apresenta os melhores
índices de aprovação. Seria possível supor que venha
se estabelecer algum nível de empatia entre eleitores e


candidatos com base no cruzamento de identificação
política e faixa etária? Creio que sim.

Outra questão interessante é verificar que, tanto na
avaliação do presente quanto na expectativa em relação
ao futuro do governo, os índices de desaprovação são
praticamente os mesmos. Isso pode representar a
tendência de uma parcela da população estar
consolidando um sentimento de rejeição ao presidente.
Porém, ainda não se pode afirmar que tal percepção
seja irreversível.

Por seu lado, se é verdade que o auxílio emergencial
contribuiu bastante para o aumento da popularidade
presidencial junto aos segmentos mais pobres, é
significativo ver que os 39% de aprovação do governo
entre pessoas com renda familiar de 1 a 2 salários
mínimos é exatamente o mesmo para as pessoas com
renda familiar superior a 5 salários mínimos.

Com base nos dados, ouso afirmar que, na maioria dos
municípios, o resultado das urnas em 15 de novembro
indicará vitória eleitoral de candidaturas associadas ao
campo bolsonarista, ajudando a criar base sólida com
vista às eleições presidenciais de 2022. Vai vendo...

Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas
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