Clipping Banco Central (2020-10-16)

(Antfer) #1

PAINEL


Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Poder
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - IPCA

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Autor: Camila Mattoso ,Mariana Carneiro e Guilherme
Seto


Cheirinho


A decisão de Luís Roberto Barroso de afastar Chico
Rodrigues (DEM-RR) do cargo despertou um instinto de
preservação entre políticos do centrão e aliados.
Senadores dizem ver uma ação precipitada do ministro
do Supremo e passaram a discutir a possibilidade de
barrar a remoção do colega, apesar da repercussão do
dinheiro na cueca. Pessoas próximas de Davi
Alcolumbre (DEM-AP) afirmam que ele avalia questionar
o STF se decisão assim pode afastar parlamentai' do
mandato.


calma


'Foi uma ação afoita [do Barroso]. Não pode tomar
decisão assim. E o direito ao contraditório?', disse
Ângelo Coronel (PSD-BA), que é integrante do
Conselho de Ética do Senado. 'Mesmo num caso
midiático como esse, não pode ser assim', completou.


visão

Essa ala de parlamentares, da qual Davi faz parte,
defende que Rodrigues deve ser ouvido. Depois, sendo
as acusações consistentes, ele poderia ser afastado
num processo de cassação -mas não por uma decisão
do STF. Eles lembram o caso de Aécio Neves (PSDB-
MG), que teve o afastamento derrubado pelo plenário
do Senado. Em fevereiro, a Câmara salvou Wilson
Santiago (PTB-PB).

surreal

'O caso pode ser, digamos, bizarro, mas é contra a
democracia quem acha que decisão monocrática pode
afastar mandato popular' afirmou Esperidião Amin
(PPSC). Outros, no entanto, discordam. 'Não contem
comigo pra nada disso', disse Cid Gomes (PDT-CE).

opinião

O Painel ouviu outros quatro titulares do Conselho de
Ética que também se colocaram contra a decisão do
Barroso. O órgão conta com 15 cadeiras, uma delas é
ocupada por Chico Rodrigues.

funil

Mesmo sem o Renda Cidadã, o governo terá que cortar
cerca de R$ 20 bilhões em 2021 para colocar o
Orçamento dentro do teto de gastos, segundo cálculos
de Gabriel Barros, do BTG Pactuai.

razão

A explicação é que 55% das despesas obrigatórias do
governo, como benefícios previdenciários e
assistenciais, são corrigidas pelo INPC, que deve fechar
o ano bem acima do IPCA, índice de inflação que
corrige o teto.

letra
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