Banco Central do BrasilO Globo/Nacional - Economia
sábado, 17 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno BrutoPedro Miguel da Costa e Silva. - Aqueles que advogam
impedir o acordo para preservar a Amazônia, no fundo,
estão dando um tiro no pé.
O documento está em fase de revisão legal. Depois
será submetido ao Conselho Europeu e, se aprovado,
assinado. O passo seguinte é a votação no Parlamento
Europeu (e em cada um dos 27 países da UE). Obtido o
sinal verde, será a vez das votações no Mercosul.
Passando no Congresso brasileiro, será válido no país.
Para Giorgio Romano Schutte, membro do Observatório
de Política Externa e Inserção Internacional e professor
de Relações Internacionais e Economia da Universidade
Federal do ABC, a UE ganha mais do que o Mercosul: -
Foi em agricultura que o Brasil mais ganhou, mas até
mesmo nisso as ofertas foram inferiores às esperadas.
Para Andreia Hoffmann, do Instituto de Relações
Internacionais da PUC/Rio, o acordo vai acentuar nosso
perfil de país agroexportador: - Que impacto isso terá,
por exemplo, em matéria de mudanças climáticas?
Já Fernando Sarti, professor do Instituto de Economia e
pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da
Tecnologia (Neit) da Unicamp, questiona o tipo de
investimentos que o Brasil receberá: - Na ultima década,
os investimentos estrangeiros não mudaram o perfil de
nossa indústria. Hoje existe uma assimetria de
competitividade entre o Brasil e as indústrias europeias
e asiáticas.
Com relação aos benefícios para o agronegócio
brasileiro, Fernanda Franco, pesquisadora do Núcleo de
Direito Global e Desenvolvimento da Fundação Getúlio
Vargas, considera positiva a tentativa de vincular o
comércio ao desenvolvimento sustentável: - O Brasil é o
maior produtor de agrotóxicos do mundo... temos
capacidade para melhorar a qualidade de nossos
produtos, mas não os investimentos necessários.
Brasil e EUA assinarão acordos na segunda-feira
Sob pressão de empresários dos dois países e a
poucas semanas da eleição americana, os governos do
Brasil e dos Estados Unidos assinarão, na próxima
segunda-feira, três acordos para melhorar o intercâmbio
bilateral: facilitação de comércio, boas práticas
regulatórias e anticorrupção.Em uma cerimônia virtual, os atos serão firmados, do
lado brasileiro, pelos ministros da Economia e das
Relações Exteriores, Paulo Guedes e Ernesto Araújo, e
,do americano, pelo representante do Escritório de
Comércio, Robert Lighthizer.A expectativa é que ,com os acordos, os custos do
comércio bilateral caiam em até 15%. Além dos
problemas que dificultam o intercâmbio, a balança
comercial é deficitária para o Brasil, que teve um saldo
negativo deUS$3,1 bilhões entre janeiro e setembro
deste ano.Entre os acordos a serem assinados, está o de
facilitação e comércio, por meio da redução da
burocracia e do excesso de exigências e documentação
em exportações e importações. Está previsto ainda o
aperfeiçoamento da fiscalização aduaneira.Fonte: Ministério da EconomiaAssuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Produto Interno Bruto, Banco Central - Perfil 1 -
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