Banco Central do Brasil
Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
sábado, 17 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno Bruto
"Ela teria uma carteira não só da Marinha, mas do
Exército e da Força Aérea".
A falta de recursos para projetos estratégicos é uma
constante na vida militar brasileira. Azevedo conseguiu
entronizar na Estratégia Nacional de Defesa deste ano
uma meta de gasto de 2% do Produto Interno Bruto, o
mesmo idealizado por países da Otan (aliança militar
ocidental).
Hoje o Brasil gasta cerca de 1,5% do PIB com defesa,
mas é um gasto no qual o espaço para investimentos é
mínimo - cerca de 80% dos R$ 110 bilhões gastos em
2019 foram para pessoal, ativos e inativos.
A qualidade deste gasto está no centro do debate sobre
a defesa do país hoje.
Apesar das queixas do ministro, a área vem sendo a
mais privilegiada no que sobra de recursos para
investimento na gestão Bolsonaro.
Azevedo considera que atacou o problema de fundo ao
aprovar a reforma de carreira e Previdência da
categoria, vista como generosa e que supostamente
economizará R$ 10 bilhões em uma década.
Mesmo o novo caça da Força Aérea, o sueco Saab
Gripen, é um empreendimento que deveria estar
finalizado em 2024 com 36 aviões entregues, mas j á
tem dois ano s a mais de extensão devido a problemas
de falta de orçamento.
Politicamente, os militares levaram quase tudo o que
quiseram de Bolsonaro até aqui.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Produto Interno Bruto, Banco Central - Perfil 2 - TCU,
Banco Central - Perfil 2 - Tribunal de Contas da União,
Banco Central - Perfil 3 - TCU, Banco Central - Perfil 3 -
Tribunal de Contas da União, Banco Central - Perfil 1 -
Paulo Guedes, Banco Central - Perfil 1 - Ministério da
Economia