Clipping Banco Central (2020-10-17)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
sábado, 17 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes

abertura das informações.


"Uma minuta inicial já foi elaborada e encontra-se em
fase de discussão entre o corpo técnico dos dois órgãos
federais", declarou o Ministério da Economia.


Até o início do ano, os jetons do Conselho Fiscal do
Sesc e do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial) eram publicados no Portal da Transparência.


No contracheque do ex-ministro da Saúde Luiz
Henrique Mandetta, que antecedeu Tarcísio no
conselho do Senac, constava o recebimento do
honorário até abril.


A partir de maio, quando Tarcísio assumiu a vaga e
Onyx entrou no colegiado do Sesc, a informação sobre
os jetons de R$ 2imilpormês não foram mais publicadas
no site para facilitar o acesso a gastos públicos.


No caso de Marinho, que estava no Conselho do Sesc
desde fevereiro de 2019, a informação sumiu a partir de
março de 2020. O Sesc informou que Onyx e Marinho
participaram das reuniões mensais e, portanto,
receberam os jetons no período.


Após a Folha mostrar que Marinho era o ministro que
mais se beneficia da prática, o ministro Paulo Guedes
(Economia), com o aval de Bolsonaro, destituiu Marinho
do Conselho Fiscal do Sesc.


No lugar, concederam a tarefa e o "salário extra" de R$
21 mil por mês a Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de
Governo), que vem amando para aproximar o Palácio
do Planalto e o Congresso.


Marinho e Guedes têm travado sucessivos embates
desde o início do ano sobre os rumos da política
econômica do governo federal.


Procurada desde terça-feira, a CGU, responsável pelo
Portal da Transparência, só se manifestou nesta sexta-
feira, informando que, apesar de não ser obrigada a
publicar os jetons dos ministros, irá retomar a
divulgação dessas gratificações.


'Sem solução, prefiro esse imposto de merda, diz
Guedes

brasília O ministro Paulo Guedes (Economia) confirmou
nesta sexta-feira (16) que não abandonou a ideia de
criar um imposto sobre transações. Ele disse que,
enquanto não houver solução para desonerar a folha,
prefere "esse imposto de merda".

"Temos que desonerar o custo do trabalho. Enquanto as
pessoas não vierem com uma solução melhor, eu
prefiro esse imposto de merda", afirmou em evento
virtual promovido pela XP A declaração é dada um dia
depois de o ministro dizer que poderia desistir da ideia.
Mas, conforme mostrou a Folha, a ideia continua viva
nos planos do ministro e da equipe econômica.

Segundo ele, só está sendo planejado esse imposto
para substituir aqueles aplicados sobre os salários que
as empresas pagam a empregados.

"Por que você acha que estamos pensando nessa coisa
de merda? Você acha que liberais gostam de criar
impostos? De maneira alguma. Só tem uma maneira
razoável de pensar, é porque existe um pior
funcionando hoje", disse. Fábio Pupo

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Paulo Guedes, Banco Central - Perfil 1 - Ministério da
Economia
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