Clipping Banco Central (2020-10-18)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Política
domingo, 18 de outubro de 2020
Cenário Político-Econômico - Destaques Jornais
Nacionais

eleger ao cargo de vereadora em 2012 e de deputada
estadual em 2018 pelo PSOL.


Antes do pleito deste ano, decidiu apostar na
qualificação da Raps e avalia que obteve um "olhar mais
amplo para a prática de boas políticas" com base no
diálogo cívico. "Os partidos políticos vêm criando uma
briga absurda, que foge do foco e do debate político, e
quem perde são as pessoas e a democracia. Não
vivemos em uma bolha. É fundamental dialogar",
afirmou Madalena.


Currículo. Em capitais, a estratégia para tentar se
diferenciar em meio ao número elevado de candidaturas
passa até por registrar a experiência nos movimentos
de renovação no currículo profissional. É o caso de
Michelle Guimarães, candidata pelo PL a vereadora em
Manaus (AM). Com quase 15 anos na iniciativa privada,
formada pelo RenovaBR e associada à Raps e ao
Agora, ela defende a ideia de que político tem de se
preparar para exercer o cargo público assim como
qualquer profissão.


"Nunca vi os partidos fazerem essa preparação de
forma incisiva como os movimentos. Alguns até
entenderam a importância e tentaram fazer algo
parecido", disse Michelle. "Se todo mundo tem que
estudar para exercer uma função, por que o político
não? Por isso apresento meu currículo." Ligado ao
movimento Agora desde sua fundação, em 2018, o
advogado Diogo Busse (PDT), candidato pela terceira
vez a vereador em Curitiba (PR), vê nos movimentos
uma saída para fortalecer o diálogo e a democracia, e,
assim, melhorar a política.


"Os partidos estão desacreditados. Salvo raras
exceções, os partidos são instituições pouco
transparentes e ambientes dominados por pessoas que
não valorizam a democracia", afirmou Busse. "Parece
que não há muita vontade de educar politicamente, pois
cidadãos conscientes escolhem melhor seus
representantes e não são passíveis de domesticação."


PARA LEMBRAR


Expansão gerou questionamento

Com diferentes perfis e bandeiras, movimentos como
RenovaBR, Agora, Acredito, Livres, MBL e Raps
ajudaram a eleger 54 políticos nas eleições de 2018,
sendo 30 no Congresso. Mas essa ascensão causou
incômodo nos par- tidos, sobretudo do Centrão.

Após o pleito de 2018, houve questionamentos no
Tribunal Superior Eleitoral sobre a licitude da atividade
desses movimentos, bancados por doações privadas.
Os grupos foram ainda acusados por parlamentares de
promover uma "cortina de fumaça" para burlar a lei
eleitoral e incentivar a infidelidade partidária.

Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Destaques Jornais Nacionais
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