Banco Central do BrasilCorreio Braziliense/Nacional - Economia
domingo, 18 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Economiaovo, leite e carnes. É que o milho serve de alimento na
produção pecuária, e as exportações de proteína animal
também estão em alta neste ano. A venda de carne
para o exterior, por exemplo, subiu 14% até setembro.
Por isso, os produtores vinham mostrando preocupação
com a oferta e os preços do milho, e os consumidores já
se queixavam dos valores. As carnes subiram 4,53% só
em setembro. O leite longa-vida, 6,01%. Já o ovo de
galinha, 0,49%, mas acumula uma alta de 7,65% no
ano, segundo o IBGE.
"Em virtude desses fatores, foi conveniente buscar uma
medida preventiva, de maneira a equalizar as condições
de importação de terceiros países com o Mercosul,
fortalecendo o abastecimento do mercado doméstico",
afirmou o diretor de Comercialização e Abastecimento
do Ministério da Agricultura, Sílvio Farnese. Ele
garantiu, por sua vez, que não há risco de
desabastecimento.
No início de setembro, o governo também zerou a tarifa
de importação do arroz. Desde então, os produtores
brasileiros já negociaram 225 mil toneladas do item com
Estados Unidos, Índia e Guiana, segundo o Ministério
da Agricultura.
A maior parte desse produto, contudo, ainda não
chegou ao Brasil. Por isso, os preços do grão ainda
subiram em setembro, segundo o IBGE. Além disso, a
Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) já
avisou que não deve haver uma redução brusca de
preços quando as importações se efetivarem. Para o
setor, a medida vai evitar que os valores continuem
subindo. Ou seja, vai criar um teto para o preço do
produto.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Ministério da Economia