Clipping Banco Central (2020-10-18)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Opinião
domingo, 18 de outubro de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

liberdade para escolher o momento de acordar, tomar o
café da manhã, almoçar e encerrar a jornada. Poderá
ler ou ouvir as notícias do dia. Haverá mais espaço para
a família, a educação e o lazer. Trabalhará com o
microcomputador cujo modelo escolheu e adquiriu.
Cumprirá as obrigações diárias sem atropelos e sem
temer o olhar do chefe.


Não necessitará de automóvel, motocicleta, ônibus ou
metrô, com economia nas despesas de transporte.
Dispensará a lanchonete ou restaurante. Terá liberdade
para trabalhar em silêncio ou ouvindo emissora de sua
predileção. Sua preocupação será manter ou melhorar a
produtividade. Interrupções para o cafezinho, refeições
ou lanches deixarão de ser controlados. O empregador
economizará espaço, energia elétrica, água, material de
escritório e de limpeza. É impossível negar que as
vantagens serão bilaterais.


Preocupa-me saber que o governo deseja regulamentar
o teletrabalho. O argumento é o de sempre: defesa dos
direitos do trabalhador. Sabemos o perigo que isso
significa e convenhamos que se trata de medida
exagerada. Se o trabalho a distância é executado por
empregado, as garantias constitucionais e legais
estarão asseguradas.


Se for autônomo, teremos um desocupado a menos. Os
cuidados devem ser com o desemprego que o
teletrabalho e o trabalho autônomo contribuem para
atenuar. Burocracia mais atrapalha que ajuda. É grande
o perigo de termos legislação agressiva e cega à
realidade. Deixemos o teletrabalho se consolidar, se
expandir e demonstrar a que veio.


Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas

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