Clipping Banco Central (2020-10-18)

(Antfer) #1

Fórum dos Leitores


Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Notas e Informações
domingo, 18 de outubro de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Clique aqui para abrir a imagem

Desgoverno Bolsonaro


Devastação em marcha


A imensa destruição em marcha na Amazônia e no
Pantanal nos últimos dois anos não tem similar com
nenhuma outra obra de devastação dos nossos tão
importantes biomas. Os incentivos verbais e as atitudes
agressivas do desgoverno bolsonarista, acrescidos da
omissão vergonhosa em prestar apoio aos heroicos
brigadistas e voluntários que vêm lutando contra os
milhares de focos de incêndio, provocados em grande
parte por mãos criminosas, num país civilizado
causariam a imediata reação das instituições da
República para deter essa política tresloucada de
destruição das florestas e dos rios do nosso território. Já
que o presidente da Câmara dos Deputados não põe
em marcha nenhum dos numerosos processos de
impeachment do titular da Presidência, resta aguardar o
processo em pauta do impedimento da chapa
Bolsonaro-Mourão no Tribunal Superior Eleitoral. Talvez
possamos ter esperança de nos próximos anos termos
políticos equilibrados nos mais altos cargos da
República.


TOMÁS ARRUDA [email protected]


SÃO PAULO


O poder do Centrão

Para sua sobrevivência política, o presidente Bolsonaro
rendeu-se ao Centrão, perdendo sua autonomia para
governar. Tudo indica que essa dependência se vai
agravar com a quase certa indicação do deputado
Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Diante de
um líder do Executivo de mãos atadas, esse bloco
multipartidário vai impor suas regras de governança no
País. E em breve veremos as consequências. No século
16, Maquiavel já alertava contra os riscos dessa forma
de governo. JORGE DE JESUS LONGATO
[email protected] MOGI-
MIRIM

Maus companheiros

No episódio do senador que fez da cueca um cofre, e
em algumas outras escolhas do presidente da
República, há perguntas que pairam em suspenso. O
presidente mobiliza a Abin e a capilaridade da
inteligência antes de decidir por nomes e perfis para o
governo? A inteligência assessora o presidente com
informação de boa qualidade, tecnicamente checada,
confirmada? O presidente ouve e dá crédito ao que a
inteligência lhe informa? Para que serve a Abin? Como
explicar os currículos do professor Carlos Alberto
Decotelli e do desembargador Kassio Nunes Marques, a
performance do senador Chico Rodrigues (DEM-RR),
além da escolha de outros personagens tisnados por
fuligem moral para integrar direta ou indiretamente o
seu governo? Ou Luís XIV - "lÉtat cest moi" - baixou no
Palácio do Planalto?

JOSÉ MARIA LEAL PAES
[email protected] BELÉM

Conduta duvidosa
Free download pdf