Clipping Banco Central (2020-10-18)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Noticias
domingo, 18 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança

em três meses a falar inglês. Na educação financeira é
a mesma. Por isso, quanto mais cedo a gente tratar
dessas questões com as crianças, mais mudanças
podemos provocar.'


A superintendente da AEFBrasil ressalta ainda que a
educação financeira é uma importante ferramenta
anticorrupção. 'Os programas precisam enfatizar os
princípio éticos. A educação financeira não é para
enriquecer, é para mostrar os caminhos legais e
responsáveis para que cada um realize seu projeto de
vida', afirma.


Tratada de forma ampla, a educação financeira pode
ajudar as crianças a desenvolverem uma série de
habilidades comportamentais e cognitivas. 'Não se trata
só de administrar o salário que se ganha. A educação
financeira trata de comportamento e desenvolve uma
série de competências. Ensina a lidar com a ansiedade,
a se organizar, a planejar', garante Claudia.


A Matemática, é claro, contribui para a compreensão da
educação financeira. Mas a educação financeira
também tem muito a colaborar com a Matemática,
ajudando a aproximar do estudante conceitos mais
abstratos, defende Luciano Arantes, professor de
Matemática do Adventista. A partir do 8.º ano, até o 1.º
do ensino médio, os alunos têm de estudar
porcentagem e juros simples e compostos. 'O desafio do
professor de Matemática é mostrar mesmo para aqueles
que não gostam da matéria que são capazes, que vão
usar o que aprendem na vida', afirma Arantes.


Investidores. O assunto desperta o interesse porque os
adolescentes percebem como esse conhecimento tem o
poder de afetar suas realidades. 'Eles gostam
principalmente quando incluo contextos do cotidiano.
Por exemplo: o aumento dos itens de alimentação,
prestação a curto e longo prazo, descontos à vista e
aplicações financeiras. E muitos se interessam em
saber a dinâmica do mercado financeiro', cita o
professor. Assim, Arantes sempre passa exercícios de
cálculo de aplicações mais rentáveis, se é melhor
investir a curto ou a longo prazo.


Mesmo sendo mais novo que os alunos de Arantes,
Francesco Korte se interessou tanto pelas aulas de
Educação Financeira que teve no ano passado, quando
estava no 6.º ano do Pio XII, que decidiu investir um
dinheiro que havia ganho de presente da família.
'Estava em uma poupança e quis fazer o dinheiro
trabalhar para mim', diz, mencionando um dos conceitos
que ouviu na escola.

Com apenas 13 anos, a iniciativa surpreendeu os pais.
E, depois da surpresa, levou a família a também
investir. 'Meus pais não são ligados nisso, foi mesmo
por influência da escola. Eu pesquisei muito sobre
fundos imobiliários, montei uma carteira e investi meu
dinheiro lá. Meu pai me apoiou muito e confiou tanto em
mim que separou um dinheiro dele e fez um
investimento igual ao meu', conta o jovem investidor.

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Caderneta de poupança
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