Clipping Banco Central (2020-10-19)

(Antfer) #1
O que fazer se a carteira de ações está negativa? Veja dicas de
especialistas

Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Folhainvest
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança

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Autor: Júlia Moura


são paulo Se o número na tela inicial da corretora
estiver negativo, a primeira coisa a se fazer é ter calma.
Este valor diz respeito a qual seria seu lucro caso venda
as ações e demais investimentos naquele momento.
Segundo especialistas, a realização da perda é um erro
que muitos investidores de primeira viagem cometem
com medo de perder mais.


Tal atitude pode até ser benéfica, dependendo do perfil
e carteira do investidor, em casos de mudança de
paradigma, como o início de uma longa e severa crise
econômica ou alterações relevantes na empresa
investida, que devem impactar significativamente os
resultados.


Foi este pensamento que levou a vendas generalizadas
de ações no início da pandemia. Com estímulos
econômicos massivos em diversos países e a
recuperação da atividade, porém, o investidor ficou
menos temeroso e voltou a comprar Bolsa. No geral,


porém, a venda com prejuízo deve ser evitada.

"Se a pessoa tem reserva de emergência e respeita seu
perfil de risco, o efeito negativo [da queda nas ações] é
menor. A melhor coisa é aguardar, ter paciência e não
sair de um ativo para o outro em um cinto espaço de
tempo", diz Marco Harbich, estrategista da Terra
Investimentos.

Segundo Harbich, se o investidor tem um apetite maior
por risco e espaço na carteira para mais ações, ele
pode aproveitar a queda para comprar mais. "As ações
da Petrobras são um bom exemplo", diz.

Antes da pandemia, os papéis preferenciais (sem direito
a voto em assembléia) da estatal estavam a R$ 30,55.
Chegaram a R$ 11,29 em março e R$ 23,48 em agosto.
Na última sexta (16), fecharam cotados a R$ 19,33. "É
uma boa oportunidade de compra", diz o estrategista.

O Ibovespa, índice que reúne as 74 maiores empresas
da Bolsa, está cotado a 98 mil pontos, mesmo patamar
de junho de 2019, antes de ser aprovada a reforma da
Previdência. Este também é o mesmo nível de junho
deste ano, com a recuperação da Bolsa após o tombo
no começo do ano.

Já o patamar de 100 mil pontos foi alcançado pela
última vez em 19 de setembro. Ele também vigorou em
julho desde ano e do fim de junho de 2019 a março de
2020, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde)
declarou pandemia de Covid-19.

Os pontos da Bolsa equivalem a reais. Ou seja, se
gastaria R$ 98 mil para comprar todas as ações que
compõem o índice hoje, na proporção que ele é
calculado. A Petrobras, por exemplo, tem a maior
participação, com 8,7% da carteira teórica do índice.
Assim, quanto menor a pontuação do Ibovespa, mais
baratas estão as ações.
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