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urante o segundo
semestre de 2020,
o transporte aéreo
global vai acumular
prejuízos na casa dos
77 bilhões de dólares em função da
baixa demanda por viagens e dos
elevados custos da aviação. O valor
representa quase 300 mil dólares
por minuto até o dia 31 de dezem-
bro. O alerta é da associação que
congrega as principais companhias
aéreas do mundo, a Iata (Internatio-
nal Air Transport Association).
Para o próximo ano, a entida-
de acredita que o aumento da de-

manda por viagens aéreas poderá

reduzir essas perdas pela metade,

chegando a uma taxa média de

prejuízo de cinco a seis bilhões

de dólares por mês. Na avaliação

da Iata, os governos precisam

agir para garantir a sobrevivência

do setor, que foi um dos mais

impactados diretamente por

fechamentos de fronteiras, lockdo-

wns e demais medidas de controle

sanitário. “A crise é mais profunda

e mais longa do que qualquer um

de nós poderia ter imaginado. E

os programas iniciais de suporte

estão se esgotando. Hoje, deve-

mos tocar a campainha de alarme

novamente. Se esses programas de

suporte não forem substituídos ou

estendidos, as consequências para

uma indústria já fragilizada serão

terríveis ”, diz Alexandre de Juniac,

diretor-geral e CEO da Iata.

Enquanto governos de todo

o mundo estudam formas de

salvar o setor aéreo, que é mais

um entre centenas de outros a

pedir socorro aos cofres públicos,

as maiores companhias aéreas

tomam medidas drásticas para

ganhar fôlego. Veja a situação de

cada uma delas: