MAGAZINE 317 | (^73)
breve, chegará a Dubai o último
A380 produzido pela Airbus, ao
mesmo tempo em que a empresa
irá devolver uma média de dez
aparelhos 777 ao ano. Os planos
para receber os 777-9 ficaram
para 2022, e agora a frota contará
com novos A330neo, A350 e 787.
SINGAPORE AIRLINES
A empresa atualmente disputa
um lugar entre as dez maiores e
admiradas empresas do mundo,
mas sua localização a tornou ex-
tremamente vulnerável aos efeitos
da pandemia, que atingiu primei-
ro a Ásia. Os planos para o A380
se tornaram incertos e a empresa
está reestruturando a malha para
os próximos meses.
GRUPO LATAM
O grupo sul-americano foi um
dos primeiros no mundo a pedir
socorro, entrando no Capítulo
11 da lei de falência dos Estados
Unidos. Um processo longo, que
incluiu a devolução de aerona-
ves, renegociação com credores
e contou até com uma negativa
da justiça norte-americana em
relação ao plano apresentado.
Considerado potencialmente pe-
rigoso para os credores, um juiz
de Nova York intimou a Latam a
propor um modelo de financia-
mento. Uma reavaliação poderá
salvar a Latam de entrar em uma
situação sem volta.
GOL
Após sofrer com a paralisação
forçada dos seus 737 MAX, a
empresa obteve com sucesso uma
renegociação com a Boeing, que
incluiu o recebimento de uma
indenização em dinheiro. Em
agosto, contrariando os temores
do mercado, a Gol pagou uma
importante dívida que tinha
com a Delta Air Lines. Ainda
assim, seu futuro no curto prazo
é incerto. A empresa tem reto-
mado suas operações de forma
gradual e constante.
AZUL
A companhia suspendeu o
recebimento de novos aviões,
incluindo unidades extras do
E195 E2, que só devem chegar
à frota em 2024. Ainda assim,
a empresa se beneficiou de sua
ampla malha regional, o que
manteve alguma conectividade
mesmo durante os meses críticos
da pandemia e se tornou vital
durante a retomada. A extensa
operação no país permitiu que
Recife seja o primeiro hub onde
a empresa já retomou 100% das
operações de antes da pandemia.
QANTAS AIRWAYS
A australiana Qantas tinha
planos de voar a maior rota
do mundo ligando a Austrália
a Nova York com um Airbus
A350 de ultralongo alcance.
Os planos foram suspensos e a
Qantas analisa agora o futuro
de parte da frota, incluindo dos
seus A380.
CHINESAS
As empresas aéreas chinesas co-
memoram a retomada de quase
95% da demanda doméstica que
havia no período que antece-
deu a pandemia. Com os casos
de covid-19 relativamente sob
controle, os chineses voltaram
à vida normal e o transporte
aéreo do país já mostra força
e pujança. Dois dos principais
feriados do país, o festival do
meio do outono e o Dia Nacio-
nal da China, que ocorreram
entre os dias 30 de setembro e
8 de outubro, movimentaram
quase 30 milhões de passa-
geiros. Estavam programados
mais de 164 mil voos, uma alta
de 11% quando comparado ao
mesmo período de 2019.
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(Antfer)
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