Durante Live realizada pelo
Instagramno dia 28 deoutubro, em
quedividiuoespaçocomVeraEunice,
filha de Carolina Maria de Jesus,
autora do livro “Quarto deDespejo”,
com mediação do poeta e arte
educador Fael Bezerra (idealizador
docoletivo“A literaturatambémtem
pelepreta”)ConceiçãoEvaristofalou:
“Cada pessoa negra em seu tempo
histórico, como Carolina Maria de
Jesus, Maria Firmina e outras que
lutaram pela liberdade estavam
afirmando que ‘vidas negras
importam.’Negrosnasenzalaque
morriam de banzo porque não
aceitavam aquela vida, que não era
umavidaparaeles,estavamafirmando
que ‘vidas negras importam’. O negro
que fugia para o quilombo estava
afirmandoque‘vidasnegrasimportam’.
Entãoaresistêncianãocomeçouagora.
Tem várias maneiras de dizer essa
frase tão afirmativa. Isso não vem de
agora,vemdeváriostemposhistóricos
e de várias formas. Hoje afirmamos
‘vidasnegrasimportam’emaltavoz,
mas‘vidas negrasimportam’ jávem
sendo dito e vivido como forma de
resistênciahátempos”,esclarece.