Viaje Mais - Edição 190 (2017-03)

(Antfer) #1

(^48) VIAJEMAIS
armaduras, espadas e instrumen-
tos de tortura. Visite as torres, a
masmorra que abrigava presos e,
das muralhas, contemple a mais
belas vista panorâmica.
A transformação da cidade
é notável e o Ghent City Mu-
seum, ou STAM (stamgent.be/
en), narra essa saga com um
painel interativo de 100 me-
tros quadrados, com fotos de
1534, 1614, 1912 e de hoje.
O Museu de Design é um lu-
gar que sintetiza o saber local
atual, a modernidade da cida-
de, exibindo criações locais das
últimas décadas. Mas a arte de
Ghent não está apenas presa
dentro de paredes, como fica
claro na Grafiti Street, uma
ruela toda colorida por geniais
artistas de rua, entre a Onders-
traat e a Hoogpoort.
Misto de bistrô e antiquário,
o Montparnasse (Bij Sint-Ja-
cobs, 9) chama a atenção por
suas mesas e cadeiras em estilo
clássico espalhadas da calça-
da. Um lugar para tomar um
vinho ou um drinque e fugir à
onipresente regra cervejeira.
Muito conhecido por seus gins,
o Dreupelkot (Groentenmarkt,
12) ostenta em sua carta mais
de 200 tipos da bebida, sen-
do que 50 são produzidos na
casa – o clássico é o de bauni-
lha. Agora, se a sua for mesmo
descobrir mais e mais cervejas
belgas, rume ao Dulle Griet
(Vrijdagmarkt, 50), bar com
mais de 300 rótulos, entre eles
a famosa Westvleteren, já con-
siderada a melhor do mundo.
Experimente pedir uma Kwak
ou uma Max Bier, mas não se
espante se o garçom lhe pedir
seu sapato em troca e tocar um
sino ao baixar do teto um cesto
para guardar o calçado. É que
o maravilhoso copo em que
se serve essas geladas é o mais
roubado dos bares do país.
Haja singularidade.
BÉLGICA
À esq, a loja de chocolates Mary; acima, o bistrô
Montparnasse; à dir. a cerveja Kwak, uma boa
pedida entre as tradicionais loiras belgas
SHUTTERSTOCK
FELIPE MORTARA

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