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no entanto, é o Granbussia, que nasce da
junção desses melhores vinhedos de Bussia. O
amadurecido é feito por mais de 30 meses em
barricas de carvalho e por mais seis anos em
garrafa. A família aponta que ele é a síntese
mais pura e virtuosa de seus três Crus históricos
(Romirasco, Cicala e Colonnello) feito somente
em safras consideradas excepcionais.
Além do Granbussia e dos três Crus, a
vinícola produz mais cinco rótulos: o Barolo
Bussia, o Barbera d’Alba Conca Tre Pile, o Il
Favot (Nebbiolo), o Langue (blend) e o branco
Bussiador, feito com Chardonnay.
Atualmente, a empresa é dirigida pelos
três filhos de Aldo: Franco, Stefano e Giacomo.
“Nossos vinhos nunca buscam aprovação
incondicional, assim como nosso caráter
não está sujeito a compromissos fáceis”, diz
a apresentação no site da vinícola. Em uma
entrevista para um site em 2011, Franco, resumiu
a filosofia por trás de alguns dos Barolos mais
singulares do mundo: “Nosso objetivo final é
fazer um vinho que represente o nosso solo.
Terei feito o meu trabalho se, ao provar o meu
vinho, o reconhecerem como um Barolo de Aldo
Conterno. Não há nada mais importante do que
isso. Todo vinho deve ter um selo”.tradição de Barolo, sendo estagiados em grandes
barris da Slavônia, por exemplo, e ficando
um pouco entre os “modernistas”
e “tradicionalistas”. Talvez daí
tenha vindo o mote da empresa: “In
medio stat virtus”, a famosa frase de
Aristóteles que aponta que a virtude
está no meio e não nos extremos.Os Crus e o Cru dos Crus
A propriedade Poderi Aldo Conterno
é composta por 25 hectares de
vinhedos em Monforte d’Alba na
localidade de Bussia, coração de
Barolo. Grande parte do terreno
tem uma exposição sul-sudoeste
e é composta por marga argilosa e
calcária com camadas de areia. Os
rendimentos por hectare são muito
baixos e a produção total é de cerca
de 80 mil garrafas por ano. Os vinhos
não são clarificados nem filtrados.
Seus principais Crus são
Romirasco, Cicala e Colonnello,
com vinhas de mais de 40 anos de
idade que produzem alguns dos
Barolos mais aclamados. Seu ápice,GUERRAS
DE BAROLO
Na décadade 1980, quando
novos métodosde vinificação
surgiama cada momento,alguns
produtoresde Barolo decidiram
introduzirnovas tecnologias
e ideias. O uso de barricas
de carvalhonovo em vez dos
grandestonéis da Slavônia,
maceraçõesmais curtas e outras
novidadescausaramespanto
em produtores“tradicionalistas”,
que argumentaramque os novos
Barolosnão envelheceramnem
perto de tempo suficientepara
atingir todo o seu potenciale
não poderiamser considerados
Barolos.Dessa forma,
“modernistas”e “tradicionalistas”
ficaramde lados opostosdurante
muito tempo.Hoje, ainda há quem
preguerespeitototal às tradições
e quem tenha assimiladonovas
técnicas,e Barolo evoluiumuito
desde então.Seus principais
Crus são
Romirasco,
Cicala e
Colonnello,
e seu ícone é
feito com uma
seleção desses
vinhedos