Clipping Banco Central (2020-11-22)

(Antfer) #1

No G-20, Bolsonaro defende reforma da OMC


Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - Economia
domingo, 22 de novembro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Davos

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O presidente Jair Bolsonaro defendeu a reforma da
Organização Mundial do Comércio (OMC), que
considera "elemento-chave" para a recuperação da
economia global, em sua fala na reunião de cúpula do
G-20.


O encontro do grupo, que reúne as 20 maiores
economias do mundo, começou ontem, por
videoconferência. O combate à recessão causada pela
pandemia de Covid-19 é o principal tema.


O Brasil defende avanços nos três pilares da OMC:
negociações, solução de controvérsias, e
monitoramento e transparência - disse Bolsonaro. - Na
reforma da organização, queremos que a ambição de
reduzir os subsídios para bens agrícolas conte com a
mesma vontade com que alguns países buscam
promover o comércio de bens industriais.


Na abertura da cúpula, sediada este ano pela Arábia
Saudita, o rei Salman bin Abdulaziz, afirmou que o G-20
precisa "dar uma forte mensagem de esperança e
segurança".


DÍVIDA DOS MAIS POBRES


No caminho para a recuperação econômica, o
presidente brasileiro afirmou que a reforma da OMC
deve "contemplar o estímulo aos investimentos e a
criação de condições justas e equilibradas para o
comércio internacional, não só de bens, mas também de
serviços".

E propôs que os ministros dos países que compõem o
G-20 compartilhem melhores práticas, de forma a evitar
"cair na armadilha de subsídios e políticas que
distorçam o comércio internacional".

Na sexta-feira, em entrevista organizada pelo G-20, o
secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, alertou para
o impacto sem precedente da pandemia nos países em
desenvolvimento: - O mundo em desenvolvimento está
à beira da ruína financeira e da crescente pobreza, fome
e sofrimento incalculável.

Guterres conclamou os líderes do G-20 a aumentarem o
repasse de recursos financeiros ao Fundo Monetário
Internacional (FMI), para que este possa socorrer as
nações mais necessitadas. Ele insistiu também na
importância de que a suspensão do pagamento da
dívida pelos países mais pobres do mundo seja
estendida até o fim de 2021.

No momento, a proposta é de extensão da suspensão
até junho, deixando em aberto a possibilidade de a
medida depois ser ampliada até dezembro. Até agora,
46 países já pediram a suspensão dos pagamentos, um
total de US$ 5,7 bilhões.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, alertou
ontem para os "níveis alarmantes de desigualdade" no
mundo e pediu "cooperação e solidariedade".

Já o presidente do Banco Mundial, David Malpass,
afirmou que deixar de fornecer alívio mais permanente
da dívida para alguns países agora pode levar ao
aumento da pobreza e a uma repetição dos calotes
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