EUROPA Barcelona e arredores
vos jogaram uma lona na encosta da
duna para criar um tobogã radical.
Na Lagoa Grande, a única que
não seca durante o período de es-
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cam mesas e redes dentro d’água. A
pioneira é a Barraca do Didi, cujo
cardápio não é de papel: vem numa
bandeja com os pescados do dia. O
freguês escolhe o peixe, que vai di-
reto para a brasa, assim como era
feito antigamente nos tempos dos
músicas misteriosoas vindas da duna.
“Dizem que é encantada e embaixo
tem um navio com um tesouro”. E
é assim, no embalo da lenda, que se
vai a Tatajuba.
O vilarejo é uma boa amostra do
que Jeri já foi no passado, rústica e
isolada, mas vem ganhando pousa-
das e já atrai uma galera do kitesurfe.
Os bugues vão pra lá também, mas
não entram na vila, seguem direto
para a Lagoa Grande, onde os nati-
primeiros mochileiros que chegaram
por ali nos anos de 1980.
Pois é assim, com respeito às tra-
dições do passado, que Jeri vive cada
nova temporada. A praia é uma das
belas obras que o arquiteto dos céus
esculpiu no litoral do Nordeste e po-
de estar certo de que você vai dar
graças a Deus quando pisar lá. Mas
agora sem precisar pagar penitência
para chegar. Basta um par de horas
em um tranquilo voo fretado.
O Rio Guriú, onde é feito passeio para ver
cavalos-marinhos; passeio de quadriciclo
nas dunas de Jeri; e o cardápio “vivo” da
Barraca do Didi, em Tatajuba