Viaje Mais - Edição 196 (2017-09)

(Antfer) #1

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por exemplo, um guia acompa-
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tas e árvores nativas. A primeira
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não é um emaranhado verde e
impenetrável como se imagina.
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com árvores frondosas, mas com
o solo à mostra e caminhos per-
feitamente caminháveis. Apenas
quando vista de cima é que parece
inacessível. Dentro da mata, des-
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uma grande farmácia natural,
muito útil na vida dos índios e dos
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água potável e seivas de árvores
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para os candeeiros.


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difíceis de encontrar. Não é como
no Pantanal, que é um zoológico
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tidão e da altura das árvores na
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escondidos e dispersos. Mesmo
assim, não é difícil avistar jacarés,
preguiças, macacos, araras e, du-
rante as nevegações, até o famo-
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daquela região.
Entre um passeio e outro, dá
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do Rio Negro. Apesar de linda, a
piscina é pouquíssimo usada, pois
a maioria dos hóspedes prefere

O PARQUE NACIONAL

O


Parque Nacional de Anavilhanas
tem cerca de 400 ilhas que se espa-
lham ao longo de 130 km de extensão
n o Rio Negro, que, no trecho do
parque, alarga-se de forma espantosa
e atinge até 20 km de distância entre
uma margem e outra. Entre janeiro e
agosto, época de cheia, as ilhas estão
alagadas e os turistas do hotel podem
navegar em canoas pelo emaranhado
de árvores, os chamados igapós. A
partir de setembro, as águas começam
a baixar e se formam praias de areia
fofa às margens do Negro. As ilhas,
que estiveram submersas por meses,
então emergem e assim permanecem
até janeiro, quando volta a chover e o
ciclo recomeça.
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