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DEZEMBRO 2020 EX AME INFORMÁTICA
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E
se pudesse ter do melhor que
os videojogos têm para ofe-
recer – resolução 4K nativa,
taxas de atualização de 60 frames por
segundo constantes e ray tracing –,
tudo ao mesmo tempo e sem ter que
escolher entre funcionalidades? E se
pudesse ter tudo isto numa máquina
com pinta, silenciosa e que é capaz
de trocar entre dois jogos enquanto
esfrega um olho? Se gostou do que
leu, então a Xbox Series X (XSX) é
provavelmente a consola que procu-
ra. A palavra que melhor descreve o
novo sistema de jogo da Microsoft é
consistência, a consistência com que
entrega experiências de elevada qua-
lidade gráfica e de fluidez assinalável.
Este não é um equipamento livre de
falhas e sinto que a Microsoft jogou
mais pelo seguro do que a Sony. E é
imperdoável que se lance uma nova
consola sem pelo menos um – já nem
pedimos mais – grande exclusivo. Mas
no final, a XSX sabe compensar estes
erros de forma inteligente, pelo que
a grande questão é: O que valoriza
verdadeiramente enquanto jogador?
DESIGN E COMANDO
Vou poupar caracteres no capítulo do
design, pois é o mais subjetivo, mas
há elementos a considerar. A consola
pode ser usada na vertical (modo mais
indicado, por causa da dissipação, já
que o ar quente tende a subir), como
na horizontal, mas neste segundo caso
estranho o porquê de a base no fundo
da consola não poder ser retirada...
Fica ali um corpo estranho difícil de
SERIES
X
€499,99
Por Rui da Rocha Ferreira Parece luz verde, mas não é – uma
ilusão de ótica que
dá personalidade
à nova Xbox
Gostos não se
discutem, mas é
inegável o feito
de engenharia que
é esta consola
ACESSÓRIOS
Alguém falou em
retrocompatibilidade?
Pode usar todos os
acessórios que são
compatíveis com a
Xbox One na XSX. Isso
inclui os comandos
(o da XSX também
funciona na geração
anterior) e equipamentos
como auscultadores
(experimentámos os
Razer Navi Ultimate
e demorámos 10
segundos a emparelhar,
mas notámos
interferência em jogos
específicos). Bom para
quem já tinha uma Xbox
e bom para quem é novo
neste ecossistema,
já que vai encontrar
acessórios antigos a
preços acessíveis.
ignorar. E apesar de gostar muito do
acabamento mate, é propício a ficar
com marcas dos dedos. Mas há dois
aspetos que me agradaram muito: a
concavidade superior, na qual há uma
ilusão de ótica, simples e engenhosa,
que em certos ângulos faz parecer que
a Xbox é iluminada (mas não é, uma
pena!); e o facto de ser uma peça de
engenharia incrível, pois entrega um
excelente desempenho (já lá vamos)
num corpo de pequenas dimensões.
Qualquer computador de capacida-
de semelhante será muito maior (e
mais caro) e basta olhar para a taluda
PlayStation para perceber quão difícil
é alcançar um design destes.
Quanto ao comando, olhar para o
da Xbox One (2013) e para o da Xbox
Series X (2020) é ver dois irmãos gé-
meos – iguais, mas com nuances. O
novo modelo é mais confortável de
segurar, gostamos muito das texturas
que lhe dão a tão necessária aderên-
cia que tem faltado aos comandos
de consola e as alterações feitas nos
botões de gatilho e D-Pad resultam
numa jogabilidade mais precisa. Mas
de revolucionário tem pouco. A Sony
arriscou bem mais neste capítulo e,
pelo menos em termos de potencial e
de fator ‘uau’, está na frente. Também
não fiquei fã do sistema de vibração do
comando da Xbox, é pouco delicado,
e definitivamente não sou fã de ainda
funcionar a pilhas (há uma bateria que
Os dois gatilhos traseiros
têm uma textura pontilhada,
que garante maior aderência
e maior precisão