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MENÇÕES HONROSAS MENÇÕES HONROSAS
Poucos dias após ter sido declarada
a pandemia já se tinha formado uma
comunidade de mais de cinco mil
engenheiros, designers, profissionais
de saúde, que decidiram arregaçar
as mangas e oferecer o seu engenho
e arte no combate ao vírus.
Numa primeira fase, o esforço
centrou-se nas questões de saúde,
como o fabrico de máscaras, viseiras
e ventiladores, mas rapidamente se
alargou o apoio ao comércio ou às
artes. O espírito colaborativo, que
começou num grupo de Whatsapp
e saltou para a plataforma
online Tech4Covid, ganhou
reconhecimento mundo fora.
Nos testes da Exame Informática,
a ASUS tem sido, repetidamente,
uma das marcas mais bem
cotadas. A garantia de
qualidade advém da aposta
na inovação, quer ao nível da
tecnologia, quer do formato,
que alimenta o fator surpresa.
O pioneirismo, que se nota
tanto em portáteis como em
PCs de secretária, e a aposta
em aumentar a autonomia e o
desempenho na produtividade
e no gaming é também um fator
distintivo.
Sinónimo de tecnologia aplicada à
educação, mais necessária do que
nunca, os seus dispositivos de apoio
ao ensino estão espalhados pelos
quatro cantos do mundo. No ano
passado, as exportações ascenderam
aos 100 milhões de euros.
No último ano a marca apresentou
uma série de máquinas inovadoras,
como dispositivos inteligentes com
integração de assistentes pessoais
e linhas de portáteis para todo
o tipo de utilizadores, incluindo
gamers e criadores digitais.
A empresa textil Adalberto
rapidamente adaptou a sua
linha de produção ao fabrico
de máscaras de proteção
contra o vírus SARS-CoV-2.
Desenvolveram a primeira capaz
de neutralizar o vírus.
Recém-chegada ao mercado
nacional dos portáteis, aterrou
em força com equipamentos
que impressionam, sobretudo
em termos de design, qualidade
de construção e relação
qualidade/preço.
MARCA NACIONAL MARCA COMPUTADORES
TECH4COVID19 ASUS
JP.IK LENOVO
MOXAD-TECH HUAWEI
ENTIDADE ENTIDADE
ENTIDADE ENTIDADE
ENTIDADE ENTIDADE
bateria é posta a descarregar. Por sua vez,
a resistência negativa ocorre quando se dá
um aumento brusco de tensão nos termi-
nais de um circuito ou dispositivo elétrico
e que resulta diretamente de uma variação
do potencial químico de um elétrodo”, ex-
plicou em comunicado a Universidade do
Porto. “Sabendo nós que temos um material
ferroelétrico que se auto-carrega, podemos
prever esse auto-carregamento, estudá-lo,
otimizá-lo e utilizá-lo quando é necessário
aumentar a capacidade e autonomia das
baterias”, exemplificou a investigadora. Este
processo dá origem a um dispositivo que se
auto-carrega durante algum tempo, que
pode ir de dias a anos, aumentando a energia
armazenada nele, em competição com a
degradação natural do processo eletroquí-
mico que faz com que a energia armazenada
diminua pela dissipação de calor. Algo que
acontece não só nas células eletroquímicas,
mas também em tecidos orgânicos, como
o coração ou o cérebro. O que leva Helena
Braga a afirmar que a investigação pode
“abrir portas noutras áreas”.
O nome da cientista e professora portu-
guesa também está associado ao investi-
gador da Universidade do Texas, John B.
Goodenough – agraciado em 2019, aos 97
anos, com o Prémio Nobel da Química, pela
invenção das baterias de iões de lítio –, seu
parceiro no desenvolvimento desta nova
geração de baterias.
Foto
Fernando Veludo