ERR ATA
O acidente com bala de canhão que
Inácio de Loyola sofreu foi em 1521.
Na revista, está escrito erradamente
1531 (matéria A Grande Aventura
dos Jesuítas no Brasil, edição 156).Costumo ler quase todas as revistas
de História que estão nas bancas.
São exercícios importantes sobre como
divulgar ideias para grandes públicos.
Trazem informações curiosas e, por
vezes, análises mais encorpadas.
Sempre aprendo muito, como, por
exemplo, na edição 156 de AVENTURAS
NA HISTÓRIA, de julho, sobre o irmão
de Zico perseguido no Brasil e em
Portugal durante as ditaduras nos
dois países. A capa é dedicada a Santo
Inácio e o texto sobre a Companhia
de Jesus é de autoria do historiador
brasileiro Tiago Cordeiro. Na França,
EUA e Inglaterra as revistas são uma
instituição importante e com bons
diálogos acadêmicos. No Brasil
ainda há quem torça o nariz,
o que acho injusto e equivocado.
PROFESSOR LEANDRO KARNALMuito me desanimou a última edição
da revista. Como leitor da publicação
desde o seu primeiro número, me
causou estranheza a conclusão de
alguns artigos com o juízo de valor do
autor. Ao impor suas impressões ao
fim das matérias, a revista presta um
desserviço, criando um direcionamento
imposto ao leitor, impedindo que o
leitor busque mais informações e tire
suas próprias conclusões. Apesar de
concordar com as opiniões expressas,
discordo que a revista utilize tal
expediente em suas matérias.
RICARDO SOUSAExecelente a revista sobre O Negro
nos Jogos Olímpicos. Sou professora
e vou utilizar em um trabalho sobre
racismo na minha turma de 8º ano.
VALDEREZ ALBUQUERQUENa matéria O Almirante Negro, o autor
Marco Morel defende o ponto de vista
de seu pai, Edmar Morel, autor do livro
A Revolta da Chibata. Trata-se de uma
obra em que o motim é descrito nos
primeiros capítulos de maneira jornalística,
atendo-se aos fatos disponíveis na
época. Mas depois ele caminha por uma
descrição dos fatos que sucederam o
motim defendendo um ponto de vista
claramente esquerdista e mostrando
uma realidade construída ao sabor
da política. Compara o movimento ao
famoso motim do Encouraçado Potemkin
e busca razões sociais para o acontecido,
apresentando os marujos como
oprimidos e os oficiais como opressores.
E distorce a repressão que ocorreu após
o motim, sem levar em conta que houve
um segundo motim algumas semanas
depois com a participação dos
marinheiros anistiados do primeiro.
Não cita todos os debates ocorridos
no Congresso, ignorando discursos
que não interessam à sua versão.
MARCOS BONIN VILLELACARTAS
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