Viaje Mais - Edição 200 (2018-01)

(Antfer) #1
DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

TORRES DEL PAINE Chile


ritas, vinhos chilenos...) e todos
os passeios, que são tão variados
quanto o tamanho do parque na-
cional, de 2.420 km^2. Podem ser
desde rotas de carro com paradas
em mirantes até cavalgadas, caia-
que e trilhas que vão de 1 km a
18 km. Fica ao gosto do freguês.
No check-in, um guia recebe o tu-
rista, mostra um mapa que enfeita
a parede, abre mais mapas em uma
PHVDHQWHQGHRQtYHOGHGLÀFXOGD-
de a ser enfrentado pelo visitante
e propõe a agenda de passeios. A
partir daí, não é preciso se preo-
cupar com nada mais.


ESTADOS DA ÁGUA NA PATAGÔNIA
Independentemente do seu
passeio, você sempre vai avistar a
estrela de Torres del Paine: o Ma-
ciço Paine, uma colossal formação
rochosa nevada de idade avança-
da: tem 12,5 milhões de anos e
viu inclusive se desenvolverem os
primeiros seres humanos. Dessa
testemunha dos tempos remotos,
despontam três picos de granito – o
conjunto Las Torres – que batizam
a região e servem de pano de fundo
para quase todos os pontos do par-
que. “Olha lá as torres” é uma das
frases mais ouvidas por quem faz

as excursões. A outra é um “Ai, que
vento”, já que as rajadas fortes e
geladíssimas que vêm diretamente
do glaciar tornam obrigatório um
bom casaco corta-vento, mesmo
no verão.
Comecei meu desbravamen-
to da Patagônia levada de van à
Laguna Amarga, com suas águas
verde-esmeralda; à cascata Paine e
à Laguna Azul, de nome autoexpli-
cativo. As três mostraram-me ime-
diatamente que dentro do parque
nacional a água ganha forma ora de
geleiras, ora de lagoas e cascatas, e
todos os tons possíveis entre o azul

A estrutura
de madeira
e as paredes
envidraçadas até
na piscina são a
marca do Tierra
Patagonia
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