Viaje Mais - Edição 200 (2018-01)

(Antfer) #1
FOTOS

: SHUTTERSTOCK

EUROPA República Checa


A Alfama não foi a única herança
que os mouros deixaram para Lis-
boa. A cidade deve seus famosos
azulejos aos muçulmanos. Foram
eles que levaram as coloridas peças
usadas em pisos e ambientes internos
para as fachadas das arquiteturas, o
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rei católico teve coragem de man-
dar arrancar depois. Pelas ruas do
bairro há muitas casas decoradas de

azulejos e a região guarda o Museu
Nacional dos Azulejo, instalado em
um convento do século 16, onde o
destaque é um imenso painel de 36
metros que retrata a Lisboa antes do
terremoto de 1755.
Além do elétrico 28, que circula
por algumas ruas da Alfama, é pos-
sível explorar o bairro a bordo dos
tuc-tucs. Os veículos chegaram em
Lisboa há cerca de 4 anos e hoje
há quase 500 deles circulando. Em
frente a Igreja da Sé está um ponto
de tuc-tucs, que fazem um tour pela
Alfama com quatro paradas. Custa €
45 por uma hora para três pessoas.
O guia é o próprio motorista. Em
meio a tantas ladeiras, o tuc-tuc é
uma maneira confortável e prática
para conhecer os principais pontos
da Alfama.

ONDE COMER

Santo Antônio de Alfama – Pe -
queno, com mesas sobre um ca-
ramanchão em um pátio adorável.
O interior evoca temas do cinema
e o cardápio traz pratos da culinária
portuguesa.

Pois – É um café de ambiente des-
colado, com sofás e Wi Fi grátis, para
relaxar um pouco as pernas depois
de caminhar nas ladeiras da Alfama.

Casa do Leão – Fica no Castelo de
São Jorge, dividido entre um
elegante salão e um deque ex-
terno bem ao lado da muralha.
A localização é a melhor pos-
sível e os pratos são gourmet.
A cataplana de peixe com ma-
riscos (tipo de um ensopado)
custa 28,50 euros.

SHUTTERSTOCK


As muralha do Castelo
de São Jorge, em
Alfama: o grande
mirante de Lisboa
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