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ependendo do ponto de vista,
o SeaWorld pode ganhar uma
designação. Para quem levar em con-
ta as duas montanhas-russas cheias
de loopings, o filme 3D Turtle Treck,
exibido numa tela 360 graus, e os
carrinhos que levam os turistas a
vive r a sensação de estar na Antártica,
ele é um parque de diversões. Agora,
se você ficar de olho nos fla mingos,
tubarões e raias e nas placas que in-
dicam o “endereço” de outros bi-
chos, o SeaWorld é um imenso zoo-
lógico. Pode ser também uma área
de espetáculos, já que leões-mari-
nhos, golfinhos e morsas se apre-
sentam e impressionam o público
com seus truques: dão beijos, descem
por escorregadores, batem palmas...
Claro que nunca competindo com
as grandes estrelas do complexo: as
orcas. Na hora do show protagoni-
zado por Shamu, a arena ganha ares
de sede de uma competição olím -
pica. Em qualquer dia da semana,
não sobra um único lugar livre e,
enquanto o espetáculo não co meça,
vendedores passam com algodão-
-doce, pipoca, chapéus e até fanto-
ches, tudo com o formato dessa
enorme e ágil baleia.
A despeito dessa profusão de
atrações, o que nem todo mundo
sabe é que o SeaWorld ainda é, ufa,
um cen tro de resgate e cuidados de
animais. Só entre janeiro e maio de
2015, 1.610 bichos foram acolhi-
dos pelo complexo nos EUA. Fun-
ciona assim: qualquer cidadão, ao
ver um animal precisando de ajuda,
liga para a unidade do governo nor-
te-americano Fish and Wildlife Ser-
vice, e então essa central escolhe
uma organização filiada, entre elas
o SeaWorld, para fazer o resgate.
SEAWORLD
É parque, é zoo, é área de shows...
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